Viva Itália!!! Viva italiani di tutto il mondo!!!

Italianos, a maioria com dupla cidadania, nascidos e residentes no estrangeiro, elegem 12 deputados e garantem também maioria no Senado para a centro-esquerda. Viva Roma!!! Viva Romano Prodi!!! Êta mundo velho sem porteira!!! Un saluto a tutti quanti boni gringo de la terra!!!

Comentários

Anônimo disse…
Menas Jean, menas. Desconfio que os gingos daqui votaram em peso no Berlusconi. Bem que alguém podia fazer uma pesquisa para me esclarecer essa dúvida.
Anônimo disse…
Napolitano, veja no Corriere de la Sera. Resultados dos estrangeiros, por continente e país, para Câmara e Senado. Clica no atalho acima.
Jean Scharlau disse…
Scrutinio delle schede arrivate da fuori Italia:
4 seggi centrosinistra,
1 Cdl Senato,
con l'estero Unione fa il sorpasso Il risultato finale a Palazzo Madama:
158 a 156 per la coalizione di Romano Prodi.
Importante anche il ruolo dei sette senatori a vita STRUMENTIVERSIONE STAMPABILEI PIU' LETTIINVIA QUESTO ARTICOLO
ROMA - L'Unione agguanta una maggioranza, risicata ma pur sempre maggioranza, anche al Senato. Determinate il voto degli italiani all'estero, che eleggono i loro 6 rappresentanti grazie a una legge fortemente voluta dall'esponente di An, Mirko Tremaglia. Dopo il 155 a 154 nei seggi attribuiti in Italia, in una giornata controversa, caratterizzata da alterni avanzamenti e arretramenti dell'uno e dell'altro polo, lo scrutinio dei voti dei nostri connazionali che non abitano in Italia attribuisce 4 dei 6 senatori all'Unione ( ■ Vai ai numeri dello scrutinio), con un solo rappresentante per Forza Italia. Il sesto seggio è certo in America Meridionale per l'Associazione Italiani Sud America, il cui rappresentante aveva dichiarato prima delle elezioni di assicurare il suo sostegno al governo, qualunque esso fosse. Il conto finale dovrebbe essere quindi 158 senatori per l'Unione, 156 per la Cdl e 1 indipendente (il senatore del Sud America di cui sopra).

Lo scrutinio delle schede degli italiani all'estero, al Dipartimento della Protezione Civile di Castelnuovo di Porto (Olycom)
IN BILICO - Già nella notte, con la notizia della tenuta della Campania - non passata al centrodestra a differenza di Piemonte e Lazio (dove un anno fa, alle regionali, avevano prevalso i candidati del centrosinistra) - il risultato sembrava appannaggio dell'Unione. Ma a determinare questo risultato era stato un errore di conteggio dei seggi relativi all'Emilia Romagna da parte di Nexus, la società che ha curato gli exit poll e le proiezioni per conto della Rai, che in un primo tempo aveva assegnato 13 seggi all'Unione e 8 alla Cdl. E' stato Giuseppe Calderisi, poco prima dell'1 del mattino, a svelare l'inghippo e a comunicare, con una nota, che il conteggio avrebbe dovuto essere rifatto. E così è stato, portando al 155 a 154 per la Cdl.
I SENATORI A VITA - Oltre ai senatori eletti dagli italiani all'estero un ruolo fondamentale per garantire i voti di maggioranza nel corso della legislatura spetterà ai senatori a vita: al momento sono sette (Francesco Cossiga, Oscar Luigi Scalfaro, Giorgio Napolitano, Giulio Andreotti, Sergio Pininfarina, Rita Levi Montalcini e Emilio Colombo) e ad essi potrebbe aggiungersi da metà maggio il presidente della Repubblica, Carlo Azeglio Ciampi, qualora non fosse chiamato a ricoprire la carica per un altro settennato. Ad oggi la maggioranza assoluta al Senato è di 162 voti. Per ottenerla l'Unione dovrà assicurarsi il voto di 4 senatori a vita. Il loro orientamento è prevalentemente verso il centrosinistra. Cossiga ha invitato gli altri senatori a vita a non schierarsi sulla fiducia al Governo, ma i colleghi hanno risposto con un "no". Il primo «no» a Cossiga è stato quello di Emilio Colombo che ha preannunciato ai giornalisti il suo orientamento a votare sì al governo di centrosinistra. Altri «no» da Oscar Luigi Scalfaro e Giorgio Napolitano, mentre anche Giulio Andreotti ha già dato prova di voler continuare il suo impegno politico. Anche Rita Levi Montalcini ha fatto sapere di voler partecipare al voto di fiducia con un sì a Prodi e Sergio Pininfarina non intende rinunciare al ruolo di senatore a pieno titolo.
11 aprile 2006 Corriere della Sera
Anônimo disse…
12/04/2006 - América so Sul ajuda Prodi a obter maioria no Senado italiano



Das cinco vagas conquistas pela América do Sul no Parlamento italiano, duas ficaram com representantes da coligação de centro-esquerda L’Unione, que foi apoiada pelo PT e retirou o poder das mãos de Silvio Berlusconi.



Já os partidários do atual primeiro-ministro elegeram apenas um candidato na região. As duas cadeiras restantes foram para a sigla independente AIS (Associação Italiana Sudamérica), que já declarou apoio ao vencedor Romano Prodi na formação do futuro governo.



Na América do Sul, a L’Unione elegeu a venezuelana Maria Antonieta Bafile para a Câmara e a argentina Mirella Giai para o Senado. Pela AIS foram eleitos Ricardo Antonio Merlo (Câmara) e Luigi Pallaro (Senado). O partido Per Itália nel Mondo, que fazia parte da coligação de Berlusconi (CDL), elegeu Giuseppe Angeli para a Câmara.



Ao todo, a L’Unione conquistou 348 cadeiras na Câmara e 158 no Senado, enquanto a CDL ficou com 281 e 156, respectivamente. Os dois eleitos pela AIS na América do Sul, um em cada Casa, são os únicos representantes da sigla no novo Parlamento.



A apertada maioria de Prodi no Senado – de apenas dois votos – só foi possível graças aos votos dos italianos residentes no Exterior. Dos seis candidatos eleitos fora da Itália, quatro são da coligação de centro-esquerda.



Para a Câmara, onde Romano Prodi já havia conquistado maioria no próprio país, sete dos 12 eleitos no exterior são de L’Unione.



No Brasil, a maior parte do eleitorado se dividiu entre AIS e L’Unione. A sigla independente teve 40,7% dos votos para a Câmara e 37,6% para o Senado. Já centro-esquerda obteve a segunda colocação dos dois casos, com 29,5% e 29,8%, respectivamente.

Com informações do jornal Corriere Della Sera.
Anônimo disse…
O brasileiro José Luís Del Roio, 63, acaba de se eleger senador na Itália, pelos votos dos residentes no próprio território italiano. Militante desde os 17 anos de idade, ele disputou sua primeira eleição parlamentar pelo Partido da Refundação Comunista. Sua trajetória, desde Bragança Paulista, no interior de São Paulo, onde nasceu, até o parlamento italiano daria um rocambolesco roteiro de cinema.

Dirigente do PCB, nos anos 1960, o atual senador afastou-se do partido após o golpe militar. Fundou, juntamente com Carlos Marighella e outros ativistas, a Aliança de Libertação Nacional (ALN), que abraçou a luta armada como forma de resistência. Quando a ditadura fechou o cerco aos opositores, Del Roio seguiu para o exílio. Trabalhou no Peru, em 1970, durante o governo nacionalista de Juan Velasco Alvarado, e no Chile, na administração do socialista Salvador Allende. Um novo golpe, liderado pelo general Augusto Pinochet, o levou à Argélia. Em 1975, em Moscou, ele volta ao PCB e vincula-se a Luís Carlos Prestes (1898-1990).

Dois anos depois, um pedido do velho dirigente acaba por mudar sua vida. Informações vindas do Brasil davam conta de que as forças de segurança da ditadura localizaram importantes acervos do partido. Eram as bibliotecas de Astrojildo Pereira (1890-1965), intelectual e fundador do PCB, em 1922, e do ex-deputado Roberto Morena (1906-1978). As coleções compreendiam peças únicas de jornais, revistas e livros do movimento operário das primeiras décadas do século XX. Se fossem apreendidas, seria quase certa a sua destruição.

“Prestes tinha um contato com a Fundação Giangiacomo Feltrinelli, de Milão, e me pediu para tirar o material do Brasil e trazer para cá”. Com a ditadura nos calcanhares, ele coordenou a coleta do material, que foi escondido entre malas, almofadas, panelas e móveis de uma brasileira em mudança para a Europa. Durante anos, a papelada foi a base do Archivio Storico del Movimento Operaio Brasiliano, e Del Roio foi seu principal organizador. “Isso me prendeu à Milão”, diz ele, que se casou com uma professora universitária suíça, com quem tem uma filha. Em seguida, obteve sua cidadania italiana. Hoje os documentos estão de volta, catalogados, fichados e arquivados no Centro de Documentação e Memória da Universidade Estadual Paulista.

“Devo ser um dos poucos loucos que ama São Paulo”, brinca Del Roio. As novas funções no Senado italiano o deixarão mais tempo afastado da cidade, para onde vem pelo menos duas vezes por ano. Como dirigente do Fórum Mundial das Alternativas, uma das principais organizações do Fórum Social Mundial, ele passa boa parte do ano fora da Itália, a trabalho. Isso agora deve mudar um pouco: “Temos uma maioria muito estreita no Parlamento. Meu voto pode ser decisivo em questões polêmicas”.

Com a palavra, o senador da Lombardia que até hoje não perdeu o sotaque caipira do interior de São Paulo. A entrevista foi concedida à Agência Carta Maior nesta terça-feira (11), por telefone.

CARTA MAIOR – Como o senhor vê o resultado eleitoral?

DEL ROIO – É um grande avanço, apesar de termos sérios problemas a resolver no curtíssimo prazo. O país está dividido ao meio. Como o regime é parlamentarista, tudo passa pelo Congresso. Dentro de 30 dias temos de eleger o presidente da República e Berlusconi pede a recontagem de uma série de votos. Se a medida for aceita, teremos crise, se não for, teremos crise. A Itália é o país mais complicado do mundo e vamos formar um governo igualmente complexo. Temos na coalizão comunistas, sociais-democratas e cristãos de esquerda. Ao mesmo tempo, há sociais-democratas muito à direita, o que gerará uma intensa disputa de rumos. Se fizermos um balanço, veremos que há 91 parlamentares que se dizem comunistas. Temos uma esquerda claramente antineoliberal que domina 20% do parlamento. Isso corresponde a 40% do governo. Não podemos nos esquecer que tivemos aqui o neoliberalismo mais extremado, combinando medidas de ajuste interno muito duras, com a total subordinação aos EUA. Isso tem de mudar. Só podemos planejar nosso futuro integrando-nos a uma União Européia transformada.

CARTA MAIOR – Como ficará o alinhamento internacional do país?

DEL ROIO - A Itália é ainda um país de certa importância no mundo, não apenas por ser a sétima economia capitalista. Nesses anos de Bush e de guerras, ela foi um aliado decisivo, depois da Inglaterra, de Blair. Uma de nossas primeiras medidas será pedir a retirada imediata das tropas italianas do Iraque. Nosso eleitorado quer isso. É uma ruptura grave, pois somos o penúltimo grande aliado dos EUA a sair da coalizão. Isso evidencia um fato para o qual poucos atentam: a Itália não é autônoma e livre. Somos o país que mais bases estadunidenses possui em seu território em todo o mundo. São cerca de 80! Funcionamos como o porta-aviões dos EUA no mediterrâneo.

CARTA MAIOR – A América Latina vive, com muitas diferenças entre os governos, uma inflexão à esquerda. A eleição na Itália, depois da derrota de Aznar na Espanha e das mobilizações sociais francesas, estaria a indicar algo semelhante, na Europa?

DEL ROIO – É difícil dizer. De certa forma, há o início de uma onda mais à esquerda no continente. A França foi capaz de inviabilizar a Constituição Européia, que consagraria várias medidas de ajuste, através do “Não” dado no plebiscito do ano passado. Nas últimas semanas, uma intensa mobilização popular evitou a flexibilização das leis trabalhistas. No entanto, os franceses não conseguem transformar esse impulso em força institucional e programa de governo. Nós, ao contrário, conseguimos isso, mas não temos movimento nas ruas. Fizemos magníficas manifestações contra a guerra do Iraque, com três milhões de pessoas, há dois anos. Houve um refluxo e não temos, na Europa, uma liderança como o presidente Hugo Chávez, para fazer a disputa de maneira mais clara com a direita. É preciso ficar claro que só houve a possibilidade de se derrotar Berlusconi por existirem os Fóruns Sociais Mundiais e pelos gigantescos protestos que realizamos aqui contra a globalização neoliberal e pela paz. Eu só fui eleito senador pelo movimento dos fóruns sociais.

CARTA MAIOR – Ao mesmo tempo, há expressivas atividades localizadas, na Itália.

DEL ROIO – É verdade. Tivemos vitórias importantes. Bloqueamos o principal projeto da União Européia, a ferrovia Lisboa-Pequim. A obra é desnecessária e arrasaria comunidades e o meio-ambiente em inúmeros pontos de seu trajeto. Apesar de não termos mobilização nas grandes cidades, temos nas montanhas. Populações de vilas, cidadezinhas e comunidades camponesas protestaram em massa. Mães com filhos no colo, velhos, moços, todos foram à luta. Foi uma grande vitória contra a globalização neoliberal. E, além disso, conseguimos derrotar algumas leis trabalhistas liberalizantes.

CARTA MAIOR – Como está a questão da imigração?

DEL ROIO - Estamos assistindo ao surgimento de um proletariado sem direitos e discriminado pela etnia e pela religião, a exemplo do que acontecia no final dos anos 1800. Ele está nas fábricas, nas casas e nas ruas. Este foi o setor que, sem poder votar, me apoiou resolutamente. Como não tive nenhum suporte econômico, contei com o suporte das comunidades imigrantes, que distribuíam panfletos, conversavam com seus vizinhos, amigos, namorados etc., pedindo votos. Foi uma jornada diferente, feita por esse movimento, pelas campanhas vinculadas ao processo dos fóruns e pelos sindicatos. Todo o meu material de divulgação era baseado nas cores verde, amarelo e azul. Não gastei um tostão e não tivemos acesso a rádio ou televisão. Há campanhas milionárias, também, mas nada que se assemelhe ao Brasil, pois a legislação eleitoral aqui é dura. Por ser também radialista, sou conhecido na região da Lombardia. Para a Itália, ela é como o Estado de São Paulo, em vários aspectos. Aqui se concentra 40% da riqueza nacional e a maior parcela do eleitorado conservador.
Anônimo disse…
Mas bah tchê, que bagual mais valente! É dos meus e fecho com ele e não
corro.
Anônimo disse…
É, me enganei feio, os gringos do Brasil não votaram em massa no Berlusconi. Mas eu sigo sem ver motivos para muita euforia com essas eleições italianas. O maior contingente de votos do Brasil, 37%, foi para essa Associação Sud America, "cui rappresentante aveva dichiarato prima delle elezioni di assicurare il suo sostegno al governo, qualunque esso fosse" (conheço esse papo). L'Unione ficou com 29,7%, Forza Italia 14,3, Italia Nel Mondo 9,3. Votos para para partidos mais à esquerda como o PCI, Rifondazione, não existiram ou não aparecem no resultado que está no site do Ministério do Interior.

http://www.elezionipolitiche.interno.it/politiche/senato060409/X2263000.htm

Pena que não achei dados referentes ao RS.
Jean Scharlau disse…
Napolitano, vai por este endereço aqui que consegues saber até os votos de Porto Alegre: http://www.corriere.it/Primo_Piano/Politica/2006/Notizie/Politiche2006/index_scrutini.shtml
Anônimo disse…
Valeu a dica Jean. Esse especial do Corriere está bem mais completo do que o do Ministério.
Anônimo disse…
Super color scheme, I like it! Good job. Go on.
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Anônimo disse…
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