Brincando com minha filha Viviane

Comentários

Não existe nada mais simplório e ingênuo do que dizer: um outro mundo não será financiado por multinacionais. É o mesmo que dizer vamos construir um novo mundo sem a força da grana que ergue e destroi coisas belas. Quando é que a esquerda gaúcha vai amadurescer?
Jean Scharlau disse…
Maia, neste caso seria ingênuo e simplório (utópico?) sonhar/planejar "outro mundo" (outra forma de organização). Estás a dizer aqui que queres mais do mesmo. Estás a dizer aqui o que sempre dizes.
Nós temos - e isso é necessário -- melhorar o mundo que estamos embutidos, tornar ele mais solidário, com respeito ambiental, com justiça social e para se fazer isso é necessária a participação da força da grana que ergue e destroi coisas belas. A vida moderna é mitigação, é racionalização e tudo se mede pelos padrões de razoabilidade. O que é razoável para construir um mundo melhor e possível? Destruir tudo o que foi construido pelo mercado, pelo business e capital? Evidente que não.
Jean Scharlau disse…
Maia, eu não falei em destruição, nada na foto e na frase "Um outro mundo não será financiado por multinacionais", que motivou teus comentários, fala em destruição.

A construção de outro mundo possível deve considerar que "Um outro mundo não será financiado por multinacionais", voluntariamente, eu acrescentaria. Para incluir as multinacionais na construção de um novo mundo, é preciso ser fortificado o valor da democracia e ampliado o poder do Estado.
Ampliar demasiadamente o poder do Estado leva o estatismo que não deu certo em lugar algum. Não é papel do Estado fazer interferências exacerbadas e abusivas, por exemplo, na ordem econômica. Em todos os países socialmente desenvolvidos é assim que funciona.
Jean Scharlau disse…
Um Estado com a mesma capacidade dos principais europeus já seria um imenso progresso para o Brasil.