De como nós mudamos

Há algum tempo era praticamente natural e quase universal a impressão de que o que não saísse nos jornais não existia.

Hoje somos muitos os que lemos e ouvimos os jornais, e nos parece que o que está dito ali é que não existe.

Comentários

Anônimo disse…
Jean, veja (detesto essa palavra!) o que está nos jornais: "um Promotor, com 15 anos de experiência, entrega um CD contendo gravações que envolvem o chefe de gabinete da governadora Casanova ao Ouvidor que havia sido exonerado dias antes. Faz isso sem qualquer recibo. O interlocutor disse que estava a mando da governadora. Pois é essa bandalheira que está nos jornais (em manchete). A vingar essa versão, digo: o gaúcho é burro, grosso, trouxa, infantilizado, imbecil e desneurotizado por completo (a ponto de transformar cabine indevassável em banheiro público - comoocorrido nas duas últimas eleições).
NO Alma da Geral tem uma charge do Santiago. Coloquei ela no depósito, porque é a prova cabal de que certa mídia de esquerda, movida por interesses privados e particulares, também manipula, reduz, generaliza e mente. Na Charge o Santiago constroi a falsa mensagem de que o povo de Porto Alegre não vai poder ver o pôr do sol e o Guaíba, tendo em vistas as construções a serem ali erguidas. Carambolas, o projeto prevê a construção - entre os prédios e o rio - de calçadão, ciclovia para pessoas caminhare, correrem, circulare, andarem de bike, tomarem chimarrão e uma rua pública para os carros transitarem. Além disso, no projeto há previsão para a construção de bares, restaurantes e marina. É verdade, Scharlau, quando se lê com mais atenção os blogs da mídia alternativa de esquerda se verifica que tudo que está dito ali não existe.
Jens disse…
Oi Jean.
Só uma frase, ou melhor, um verso de Haroldo Barbosa:
"A dor da gente não sai no jornal."
Um abraço.
claudia cardoso disse…
Muito boa a sacada, Jensha!
Midi@ética disse…
Tá no blog!!!
Anônimo disse…
é que nem ver jogo narrado pelo galvão bueno