Possibilidade de emprego para cegos

Ocorreu-me inicialmente como idéia para personagens em uma história. A imagem é impactante, positiva e me agradou bastante. Como porém também pode ser útil, antecipo ao uso literário sua divulgação.

Imaginei uma pessoa numa cadeira-de-rodas sendo empurrada por outra pessoa. A pessoa que empurra a cadeira-de-rodas é cega. A que está sentada na cadeira orienta a que empurra.

Simples, não? Uma das pessoas não tem os olhos e a outra não tem as pernas funcionando, mas as duas juntas complementam-se e conseguem compensar-se mutuamente. Claro, a pessoa que não enxerga é quem fará o trabalho pesado e portanto deve ser paga para isto. Também dentro de casa a cega pode ajudar a paraplégica nas suas atividades cotidianas.

Obviamente a pessoa que não enxerga não pode oferecer o mesmo rendimento e segurança que uma pessoa plenamente capaz e isto terá que ser considerado no ajuste do preço do trabalho, porém, se por um lado a paraplégica tem o ônus de orientar a cega, possivelmente também tenha um pouco amenizada a sua pena psíquica ao ter como companhia contratada quem como ela tem uma deficiência grave e em poder prestar retribuição a essa para além do salário. Creio que quem não enxerga também encontraria uma gratificação extra no fato de prestar serviços a outro deficiente. Bem, tudo isto é apenas um palpite.

Comentários

Anônimo disse…
Jean.

Não sei se sabes, mas existe um sem número de atividades que um cego pode desempenhar com vantagens sobre os "videntes".

A concentração e o tato, só para citar os mais óbvios, são sentidos que se desenvolvem acima da média nos cegos o que lhes confia habilidades especiais e que se bem aproveitadas são de fato uma forma de utilizar de maneira eficaz a mão de obra de um deficiente visual, ou melhor, cegos como eles de fato gostam de ser chamados.

Assim, me parece não só apropriada como oportuna a possibilidade de se pense cada vez mais neste tipo inclusão.

Bração.
Serjão disse…
Sobre sua resposta lá em casa:
Claro que eu critico os meus candidatos. Só se eu fosse Louco para considerar político acima do bem e do mal. Tenho um senso crítico apuradíssimo e permanente. Quanro a sua acusação de desrespeito deixe me relembrar o que eu escrevi:
"Concluindo, não é por que me delicio com as porradas que o prefeito dá diariamente no governo que tenho que perder o senso crítico e a noção de que os fins não podem justificar os meios. GERALMENTE quem faz isso é petista. E eu não sou petista."
O que eu escrevi foi baseado em relatos recentes e incontestáveis. E nem vou citar o que todo mundo faz como caixa 2. Estou falando de Santo André, da quebra de sigilo do caseiro, do assassinato do prefeito de Campinas. para mim são as provas mais evidentes de que os fins justificaram os meios de uma maneira mais do que desonesta. E issso eu nunca vo nehum governo fazer a não ser o do PT.
Um abração.
Roy Frenkiel disse…
Bastante interessante
Anônimo disse…
Scharlau, você sabe o que é um “Anhangu-açu-papá”?

Se tiver curiosidade em saber, basta consultar...

http://www.informante.net/resources.php?catID=2&pergunta=2633#Cena_1

Um abraço.

Fernando

.