Tucanalhas e outros privatas alados fazem revoada de protesto contra a auto suficiência brasileira do petróleo

A Petrobras deveria estar em mãos de gente mais competente, segundo seus guinchos de ordem, sempre ouvidos durante os ataques aéreos do bando - uma Shell, uma Exxon, por exemplo.

Esta é mais uma notícia de ficção super realista. (Será?)

Comentários

Anônimo disse…
Uma nova política de petróleo

Gen Ex Luiz Gonzaga Schroeder Lessa
Presidente do Clube Militar

Estamos todos celebrando, orgulhosos, a tão sonhada auto-suficiência em Petróleo, sonho de Monteiro Lobato, visão de Getúlio Vargas e obra perseguida pela Petrobras desde a sua criação, em 1953, e só tornada possível a partir da decisão do então presidente da empresa - Gen. Ernesto Geisel - de prospectar no mar, em águas profundas, na plataforma marítima de Campos.

Dos 1.800.000 mil barris/dia que nos garantem a auto-suficiência, apenas cerca de 250.000 mil barris/dia são obtidos em território continental, o que dá ainda mais valor àquela importante decisão.

É a concretização, na sua plenitude, da luta de um grupo de obstinados nacionalistas, que brandindo a bandeira do "PETRÓLEO É NOSSO" e articulando-se no Clube Militar levaram milhões de brasileiros às ruas para impedir que a exploração do petróleo caísse em mãos privadas sob o controle de multinacionais.

Todavia, do petróleo que ora jorra da P-50, simbolicamente marcando o grande feito, devem emanar preocupações que têm que ser encaradas e resolvidas à luz da preservação dos mais altos interesses nacionais.

Os constantes aumentos do custo do petróleo, que no decorrer da semana ultrapassaram a marca dos US$ 75.00/barril, com perspectiva de incrementos consideráveis face aos problemas com que se defrontam Nigéria, Iraque, Irã e até mesmo a Venezuela, poderão atingir o desafiante patamar de US$ 100.00/barril ao final do corrente ano, situação que especialistas no setor, até há bem pouco tempo, consideravam improvável e utópica. Esse quadro afigura-se como uma antevisão do terceiro choque do Petróleo prevista para ocorrer entre 2008 e 2010.

Aos preços correntes ou futuros, não será o caso do governo do presidente Lula repensar a sua política de permitir que empresas estrangeiras continuem a sangrar as nossas limitadas reservas para auferirem lucros desmesurados com a exportação? Não é chegado o momento de rever os atuais procedimentos possibilitados pela lei 9478/97 e estancar as ações da ANP que levam à dilapidação do patrimônio petrolífero e que atentam contra os mais legítimos interesses nacionais?

Temos consciência de que a auto-suficiência não será uma marca sustentável por longo prazo, o que nos recomenda, como medida lógica, prudente e racional, nesse mercado nervoso e instável que regula os preços internacionais do petróleo, que deveremos manter nossas reservas preservadas e destinadas única e exclusivamente para o atendimento do mercado interno, que deve crescer a uma taxa média anual de 5%.

Face ao grave quadro de escassez de petróleo com que se defronta o mundo, com a demanda superior à oferta e as previsões de renomados especialistas de que as novas descobertas não saciarão a fome por energia da China, Índia e EUA, não seria essa a política mais sensata, a de menor risco e a que preserva os benefícios para as futuras gerações?

E o que falar do gás natural?
A luz amarela há muito foi acesa.
A problemática política da Bolívia, com a sua crônica instabilidade, jamais poderia deixar de ter sido considerada. A Petrobras fez ali investimentos consideráveis e pela grande dependência que se estabeleceu deixou o Brasil refém do gás boliviano, com enormes riscos e impactos para a economia brasileira.

É um tremendo erro estratégico fazer o país depender, em mais de 50%, unicamente do gás boliviano, deixando expostas, ainda que previsíveis, tensas relações diplomáticas com o vizinho. É incrível que tenhamos investido tanto no gasoduto Bolívia-Brasil, quando negligenciamos e deixamos em baixa prioridade as obras que promoveriam a integração da malha de dutos das regiões Sul-Sudeste-Nordeste e que possibilitariam a exploração de consideráveis jazidas já dimensionadas no nosso mar territorial.

A todo esse já complicado quadro agrega-se o utópico gasoduto sul-americano, patrocinado insistentemente pela Venezuela, ora com adiantados estudos sobre a sua viabilidade econômica-financeira-ambiental.

Em ano eleitoral, o tema petróleo será explorado com finalidades demagógicas e no sentido de amealhar votos, ocultando-se a gravidade da situação a médio prazo.

Mas o que na relidade importa considerar é que o próximo ocupante do Palácio do Planalto, em 2007, terá que dar uma atenção toda especial e urgente à problemática do petróleo, corrigindo as graves distorções em curso, sob pena de comprometer seriamente o desenvolvimento futuro do País.

As justas celebrações da tão esperada auto-suficiência não devem desviar o foco da necessidade por uma nova política para o setor, que preserve o mais alto interesse nacional, impondo a adoção de imediatas decisões que não podem, nem mesmo, esperar o desenrolar de todo o processo eleitoral.
Com a palavra o presidente Lula.

Na Tribuna da Imprensa, dia 26 de abril de 2006
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