O carnaval e algumas verdades

- É carnaval! É carnaval...
- Ainda haverá alegria? Graciosa. Ou só euforia de aluguel?
- Bom... Para descobrir, primeiro é preciso desligar a televisão.
- Vou beijar-te agora.

Em 2005 o Rio Grande do Sul recebeu para a SAÚDE 36,8% (390 milhões) a MAIS do que em 2002, do governo federal (agora Lula-PT). Os programas mais beneficiados foram o de Saúde para a família (de 32 para 82 milhões) PAB fixo (de 101 para 136 milhões) Medicamentos excepcionais (de 25 para 50 milhões) e Saneamento básico (de 3,8 para 27,4 milhões).

Assim o Azedo Rigotto, aquele que ia construir um posto de saúde a cada quilômetro (AH HA HA! - Muitos trouxinhas entretanto abriram seus coraçõezinhos a essa mentira suja deslavada) Assim o Azedo Rigotto, eu dizia, mascara com o dinheiro federal os monstruosos cortes que fez no orçamento estadual para a SAÚDE, contra o que estabelece a lei, lei que Olívio Dutra praticava e ampliava.


Serra, eleito, levou pouco tempo para repetir FhDôso - "ESQUEÇAM O QUE ESCREVI" -
O que Serra escreveu - "CUMPRIREI MEU MANDATO DE PREFEITO ATÉ O FINAL". E já não quer que se leia.

Há lógica. São do mesmo partido.
Os do partido a quem resta alguma dignidade
reagem. Mas são tão poucos!

Comentários

Anônimo disse…
Jean (e a todos os seu leitores), os tucanos, a canalha tucana, é composta de quinta-colunas, de traidores da Pátria. A privatização foi crime hediondo. a forma como foi feita crime de lesa-pátria.
Abraços
Araken
Anônimo disse…
Jean(e a todos seus leitores),os tucanos, a canalha tucana, são piores que a direita. A primatização foi um crime hediondo. A forma como foi feita é crime de lesa pátria.
Araken
Moita disse…
Jean

A respeito do seu comentário lá na Moita.

Quando FHC fazia besteira eu tb descia-lhe o cacete em qualquer oportunidade que tinha.

Um país tão carente como o nosso, eu não admito e nem admitirei que o governante faça besteira. Como gastar 300 mil na reforma, veja bem, REFORMA de um bar de avião.

E que venha o Serra fazer babaquice, vai levar porrada do mesmo jeito ou pior, já que ele não é ignorante como o atual.

Agora, aqui no Nordeste, o frevo ta bom demais! Precisas vir aqui.

Um abraço.
Serjão disse…
Alõ Jean: O Rigotto prometeu isso? Mas que imaginação. Vamos por partes:
O (o piso da Atenção Básica)PAB é pago pela população do Rio grande Do Sul; Se houve aumanto populacional lógico que o RS recebeu mais dinheiro.
A estratégia de Saúde da Família tem seu financiamemnto baseado no percentual populacional coberto. Quanto mais equipes implantadas, maior a população coberta e maior é a quantidade de dinheiro enviado dinheiro enviado.
Quanto ao saneamento Básico estou por fora;
Te envio isso para te dizer que este dinheiro é meio que comprometido pois se houve aumento é porque metas pactuadas foram atingidas; Portanto não é nada mais do que OBRIGAÇÃO do governo federal, seja de que partido for, enviar estes recursos. O problema, e isso não é um aspecto exclusivo do RS, é que a saúde é um poço sem fundo, Você investe uma fortuna e nada acontece no processo de trabalho de uma Unidade de saúde sendo evidente o sacrifício e descontentamento da população. Qualquer hora trato disso lá no Blog. mas tenho que esperar ter paciência pois este assunto me irrita. Um abraço
Serjão disse…
Voltei!
para comentar a sua réplica "Estou curioso sobre os hospitais da terrível esquerda. Andaste olhando As invasões bárbaras, por acaso?"
Sobre a terrível esquerda:
És Casado? Então imagina se vc chega em casa e recebe a seguinte resolução; Meu querido esposo, apartir de amanhã vamos morar numa mansão em Torres com piscina e 5 suites e nossas férias serão gozadas em Paris com hospedagem no George V. Não sei a sua, mas se fosse minha patroa eu internava pois não há recursos para isso. Foi mais ou menos o que aconteceu. Intenções maiores que os recursos e o pior, sem se preocupar com eles. E quem gerou isso foi o movimento da Reforma Sanitária com vários "Progressistas" (David Capistrano, Sérgio Arouca) de óbvio pensamento de esquerda que eu respeito enquanto teóricos de preocupação social mas que eu não reconheço muito enquanto gerentes.
Quanto às invasões bárbaras o que se passa no filme é justamente o que as esquerdas preconizam enquanto saúde pública pois o cara, meio por ideologia e meio por não ligar muito para o futuro, se nega a ter um plano privado de saúde. Só isso para explicar pois no canadá isso obviamente está ao alcance de todos. Veja o primeiro filme "O declínio do Império americano" que vc vai entender melhor. Um abraço.
Anônimo disse…
Oi Jean!

Retribuindo sua surpreendente visita lá no blog, venho comentar, já que já dei uma ‘foleada’ aí por aí, páginas abaixo de seu sítio. Faz tempo... Assino o Monblaat, mas tenho pouco tempo para lê-lo, e a parte, não tenho estômago de assistir nada além do futebol (já com dificuldade) e alguns trechos de certos programas da Globo (com maior dificuldade). Não me meto a escritor político, gosto de pensar que quando escrevo, falo do lado mais tosco e ‘humano’ possível. Além disso, não sei dos detalhes... Tô por fora da situação atual imediata do Brasil, mas sabe o quê? Posso falar um pouco do que vi quando estive aí dessa minha última vez (2003-2004).
Não me parece que os detalhes importem tanto. Está, praticamente, tudo errado! Meô, eu não sou dos mais ‘ligados’, nem dos mais sabidos, mas nunca vivi como em São Paulo (não estou falando do Rio e eu já morei em Israel) nesses quase dois anos de estadia, sentindo-me constantemente ameaçado. Do mesmo modo, não vivi como em São Paulo (mesmo em meu país natal), rodeado da simpatia e (quando) harmonia que só o povo brasileiro é capaz. Mas, a base está errada... Não é o político, é a política... Não é o nome do carinha, é, como diria Bertrand Russel, o ‘eleitor que é sempre mais estúpido do que o eleito.’
O pior não é o que falta ao Brasil. O pior é o desperdício daquilo que o Brasil tem... E esse desperdício não custa caro só ao país, mas em ‘efeito borboleta’, ao resto do mundo. O que fazer? Essa é a questão... Tucamos shmikanos moicanos paisanos... Porra nenhuma... Nada muda enquanto a espinha dorsal dessa joça que pode ser (e essencialmente é) um verdadeiro império da natureza não deixar de envergar... E envergar... E envergar... E envergar...

Abração, Jean, obrigado pelo apoio!

RF
Serjão disse…
Jean: Li sua critica sobre o Filme. Não concordo muito com o teor da propaganda antisocialista que vc leu. Seria se fosse um filme brasileiro mas acho que nem precisa pois o dia a dia nos mostra isso. Não conheço a realidade sobre o financiamento do sistema de saúde canadense do qual só conheço alguns aspectos sobre a medicina de família. Lógico, deve haver uma linha de crédito para àqueles sem nehum tipo de seguro médico na qual imaginei encaixar-se o protagonista. Mas no filme, creio que antes de ser propaganda foi mais uma realidade retratada, aí sim capitalista, que ao se pagar , se tem assistencia; se não, nada tem. Não lembro de todos os detalhes que vc retratou do filme mas me pareceram exageradas para os padrões canadenses, e aí vc tem razão, os fáceis subornos.

Que bom que vc teve a assistência adequada quando dos partos de suas meninas.(independente da idade filhos são sempre meninos, rs) Tenho a impreesão que neste país quando mais se desce para o Sul mais as coisa funcionam. Não me pergunte por quê. Aqui no Rio esta conduta seria impensável a não ser para quem não tem qualquer possibilidade de alternativa. Para ter uma ideia tive notícia há algum tempo atrás que uma maternidade da Zona Norte funcionava com 110% de sua capacidade. Uma loucura. Mas quando é caso de parto, até a classe média baixa pode fazer um esforço e conseguir pagar uma clínica. mas quando é algo mais sério e nem a classe média pode suportar? Aí é que começa a discussão dos problemas de falta de resolução do SUS; Amanhã leio o artigo que vc recomendou. Abraços