Coca-Cola multada em R$ 150 milhões

Seguindo a lógida de que um cachorro morder um homem não é notícia, mas um homem morder um cachorro é... Aqui

Comentários

SV disse…
Olá Jean!

Realmente devemos nos apavorar quando os grandes problemas nacionais saem das manchetes e ganham as folhas internas, porque se tornam corriqueiros.

Deixei em meu blog a última parte do conto Álbum. Dê uma olhadinha!

Um abraço
Jean Scharlau disse…
1Prezado Ricardo

Respondo abaixo dos ítens que enumeraste. Por favor, corrija-me no que estiver errado ou assinale o que discordas

- Todos os governos e empresas do planeta são regidos por uma ferramenta denominada de "Balanço".



2 - O Balanço é composto de Ativos (haveres) e Passivo (deveres).



3- Os governantes e as empresas divulgam para o mercado apenas os seus ativos, se omitindo dos seus passivos.



4- No debate diário o que interessa de um governante ou empresa é o seu "Patrimônio Líquido".


Então são importantíssimos os saldos positivos na balança comercial (lucro),

o pagamento das dívidas (diminuição do passivo), o estímulo à produção

(para gerar mais ativos) a diminuição da inflação interna e a estabilidade externa

da moeda (pelos três motivos anteriores).



Coisas estas que este governo tem feito muito melhor que os que o antecederam.

Com certeza ainda é preciso melhorar muito.



5- Em vista do acima exposto a imprensa brasileira, bem definida pela atriz Dercy Gonçalves - "a imprensa eu pago e ela me elogia" - faz jornalismo não pela sua redação, mas sim pela sua tesouraria, quando na verdade deveria seguir o conselho do Mullôr Fernandes, quando diz: "A imprensa tem que ser sempre oposição, o resto é armazém de secos & molhados".



Agora que toda a mídia volta seus canhões contra Lula e o PT, lançando suas

bombas de secos e molhados recém produzidos a mando dos donos

(que querem fazer de Lula a Geni), fazer jornalismo é opor-se a isso.

Não concordo, entretanto, com Millôr (que agora bem serve aos interesses da Veja,

no sentido de que está sendo pago para estar lá). Não acho que fazer jornalismo é

fazer principalmente oposição - fazer jornalismo é principalmente dizer a verdade

(e não só a parte que interessa ao, ou é contra o, governo ou quem seja) .

O resto é isso que a Dercy diz - o dono do jornal é quem paga os ``jornalistas``

e eles escrevem o que os donos querem.



6 – Então, quando os governos e empresas pagam a imprensa para divulgarem e enaltecerem os seus ativos como o abaixo colocado - todos verdadeiros -, cometem o crime de omitirem o passivo gerado na economia brasileira para conquistar o ativo divulgado, qual seja:



Resultado Fiscal Nominal da União


De janeiro de 2003 até novembro de 2005 houve redução das despesas totais (correntes e de capitais) de 2,41% do PIB em relação ao ano de 2002. Redução real em relação ao PIB de 7,39%. Sendo as principais reduções reais em relação ao PIB: Fazenda (-14,27%); Saúde (–7,88%); Defesa (-17,35%); Educação (–13,79%).



Reduzir as despesas do governo era e talvez ainda seja necessário.

O que é preciso monitorar são os resultados práticos disto, para que

não se perca a qualidade e quantidade dos serviços . Sabemos que no Ministério

da Saúde a implantação do pregão eletrônico diminuiu o preço das compras em 30%.

Note que se na Fazenda, Defesa e Educação houve redução média de 15%, a despesa

com saúde teve a metade da redução. O que importa analisar são os resultados

do novo gerenciamento - se há melhor aproveitamento dos recursos.



De janeiro de 2003 até novembro de 2005 houve redução das receitas totais (correntes e de capitais) de 3,79% do PIB em relação ao ano de 2002. Redução real em relação ao PIB de 11,69%.



Mas as despesas foram reduzidas em 7,39%, segundo informas. E porque houve

redução de receitas? Não seria por termos abandonado a fácil solução de vender o

patrimônio público?



De janeiro de 2003 até novembro de 2005 a União gerou déficit fiscal nominal de R$ 80,4 bilhões (1,59% do PIB).



Sabemos que andamos em déficits há muito tempo e é por isto o esforço do

governo em aumentar as exportações. Qual foi o déficit fiscal nominal de 1995 a 2002?

Sem comparar, ou seja, sem o contexto, não é possível analisar.