Primeiro ouvimos as promessas, avidamente,
e logo descobrimos o consumo:
– Ah, a vida é maravilhosa!
Depois se descobre a conta
e os nossos parcos limites.
Aí descobrimos a dívida
e os juros da agiotagem mafiosa
(sim, estou falando das financeiras e cartões de crédito, dos bancos,
empreiteiras, conglomerados industriais, comerciais, fundos de pensão,
pois todos, afinal, um só poder é que são: o do capital).
Percebemos a conivente subserviência dos governantes,
dos nossos eleitos representantes,
da elite dos funcionários públicos, da mídia,
dos jornalistas do lado de lá do balcão.
Notamos as absurdas perdas sociais,
educacionais, evolutivas, ambientais e então,
tristemente,
notamos enfim nossa própria conivência,
nosso próprio vício, cooptação
e besta orgulho, ignorante de tantas fraquezas...
E só não desabamos,
porque já estamos no chão.
e logo descobrimos o consumo:
– Ah, a vida é maravilhosa!
Depois se descobre a conta
e os nossos parcos limites.
Aí descobrimos a dívida
e os juros da agiotagem mafiosa
(sim, estou falando das financeiras e cartões de crédito, dos bancos,
empreiteiras, conglomerados industriais, comerciais, fundos de pensão,
pois todos, afinal, um só poder é que são: o do capital).
Percebemos a conivente subserviência dos governantes,
dos nossos eleitos representantes,
da elite dos funcionários públicos, da mídia,
dos jornalistas do lado de lá do balcão.
Notamos as absurdas perdas sociais,
educacionais, evolutivas, ambientais e então,
tristemente,
notamos enfim nossa própria conivência,
nosso próprio vício, cooptação
e besta orgulho, ignorante de tantas fraquezas...
E só não desabamos,
porque já estamos no chão.
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