Ricaços latifundiários, oligarcas midiáticos e supremos pilantras querem livrar o seu rico, MAS BOTA RICO NISSO, dinheirão fácil e constante, jogando as broncas nas costas da babona (de baba ovo) e burra classe média (burra porque inconsciente de classe, isto é, inconsciente de si e do mundo em que vive), fazendo-a apoiar e mobilizar-se pela manutenção, ampliação e garantias para suas (deles) FAZENDAS.
Já os indivíduos das classes D, C e B, invariavelmente sonham de olhos fechados chegar à classe A - e estão sempre de olhos fechados, posto que emprestam suas orelhas às soporíferas conversas para muares, veiculadas todo o tempo em rádios e TVs dos pilantropos. Como vivem no surrealismo de ascensão à suprema classe A , desprezam a classe a que pertencem e têm ojeriza, medo e consequentemente ódio dos indivíduos das classes pecuniárias abaixo da sua. Mal sabem eles (isto é, não sabem) que os indivíduos da classe A sentem por eles o mesmo que eles sentem pelos outros. E é também por isto, por nojo medo e ódio de todos que não vivem no luxuoso topo, que a classe A (onde aninham-se os latifundiários terrestres, midiáticos, financeiros e judiciários) quer destruir o MST e jogar os restos nas costas das classes médias e baixas.
Supremos pilantras latifundiários querem acabar com o MST que, extinto ou enfraquecido, deixaria de representar risco para a sua opulência fazendária e iria desaguar seus integrantes presentes e futuros onde?
- Nas grandes cidades, é óbvio.
Inchando a imensa gama de insegurança e problemas sociais para quem?
- Para a classe média essa, que vive nas grandes cidades, é igualmente óbvio.
É essa classe média, inconsciente de quem é, de onde vive e da prejudicada situação em que se encontra, que apóia 'discursos flácidos para acalentar bovinos" (como diz meu amigo Guilem) vindos da suprema pilantragem.
Óbvio é também que não seria a classe média a mais prejudicada (ou AS classes médias, para quem gosta de estratos bem detalhados e cercas). Mais prejudicadas seriam as classes G, F e E, como sempre que acontece qualquer mudança na sociedade (exceto o governo do sindicalista). Mas essas classes não são contrárias ao MST. Não optam livremente pelo próprio infortúnio.- Nas grandes cidades, é óbvio.
Inchando a imensa gama de insegurança e problemas sociais para quem?
- Para a classe média essa, que vive nas grandes cidades, é igualmente óbvio.
É essa classe média, inconsciente de quem é, de onde vive e da prejudicada situação em que se encontra, que apóia 'discursos flácidos para acalentar bovinos" (como diz meu amigo Guilem) vindos da suprema pilantragem.
Já os indivíduos das classes D, C e B, invariavelmente sonham de olhos fechados chegar à classe A - e estão sempre de olhos fechados, posto que emprestam suas orelhas às soporíferas conversas para muares, veiculadas todo o tempo em rádios e TVs dos pilantropos. Como vivem no surrealismo de ascensão à suprema classe A , desprezam a classe a que pertencem e têm ojeriza, medo e consequentemente ódio dos indivíduos das classes pecuniárias abaixo da sua. Mal sabem eles (isto é, não sabem) que os indivíduos da classe A sentem por eles o mesmo que eles sentem pelos outros. E é também por isto, por nojo medo e ódio de todos que não vivem no luxuoso topo, que a classe A (onde aninham-se os latifundiários terrestres, midiáticos, financeiros e judiciários) quer destruir o MST e jogar os restos nas costas das classes médias e baixas.
Comentários
Caro Maia, o Pacificador, não te preocupes mais, podes te aposentar ou sair em Licença para tratar de assuntos particulares, pois tua causa está ganha. Acompanhe meu raciocínio: Como reza a sabedoria ancestral, quando um não quer dois não brigam. O teu lado, agora que a Yeda não processou e nem vai processar o PSOL, já mostrou que não quer brigar. Assim teremos paz no Rio Grande.
Quanto à pacificação da luta de classes, bem... Pode ser a tua nova causa, caso queiras te manter ativo no teu cargo.
Acho que devíamos contratá-lo para nos entreter.
Um abração, Maia! Nós te adoramos.
Fernando Paim
Um abraço.
Essa é uma das poucas vezes em que, parcialmente, concordo com o Maia: a esquerda gaúcha é muito arcaica e nunca mais irá voltar ao poder caso não se recicle. Os novos líderes do PT não são de esquerda e os velhos caciques são o retrato da baba do boi cansado, além de estarem defasados em relação ao mundo pós-moderno.
Os movimentos sociais tem minha defesa quase total e irrestrita em quase todas as questões nas quais estão envolvidos, sobretudo no tocante à reforma agrária, à saúde, à educação, ao esporte e à arte (infelizmente, os dois últimos quesitos são vitais para uma sociedade mais justa e são pouco valorizados).
Todavia, mesmo que a Constituição considere legal desconstruir o uso NÃO-social da terra, considero as invasões uma forma de pressão tão inócua quanto uma greve qualquer.
O que tu e os teus comentadores acham disso?
http://heliopaz.wordpress.com/2009/03/09/mst-via-campesina-ensinem-os-favelados-a-plantar-na-cidade/
[]'s,
Hélio
Do meu ponto de vista o que detonou e detona a esquerda é a opção pela "flexibilização" pós-moderna-pragmática em detrimento de princípios "arcaicos" feita por grande parte dela.
Greves e ocupações podem ser inócuas ou imprescindíveis, dependendo de circunstâncias. Para citar exemplos próximos do universo onde atuas, as ocupações das reitorias, pelos estudantes da UNB, USP e UNICAMP foram formas importantes e bem sucedidas de conquistar respeito e garantir o cumprimento de direitos e deveres.
Assim também as ocupações promovidas pelo MST trazem à pauta e pressionam efetivamente a sociedade em direção à reforma agrária.
Eu assisti o teu vídeo e cocordo contigo em que o ideal seria uma maior integração, ou ao menos uma maior aproximação, com a população urbana, através da mídia alternativa e também do contato direto, de forma mais simpática e não somente através de protestos e reivindicações. Isto tem sido tentado pelo MST, como feito recentemente na festa da Abertura da Colheita do Arroz Ecológico da Grande Região de Porto Alegre, cujo convite divulguei neste blog. E esta festa, promotora dessa integração, não foi a primeira feita pelo MST.
Pequenas hortas nos exíguos cantinhos de terrenos urbanos não resolveriam o problema alimentar das famílias que neles residem. É claro que um alfacezinho e um tomatinho sem agrotóxico é bom e até pode ajudar a economizar um pouquinho na hora do almoço, uma couve pode enriquecer a sopa das crianças, mas não porá arroz, feijão e carne na mesa. São pouquíssimas também as pessoas que teriam interesse e se disporiam a plantar no quintal de casa. É uma característica cultural.
Acho que seria interessante sim que o MST interagisse com associações de bairro, por exemplo, para colocar seus produtos, originários de assentamentos, nos mercadinhos, armazéns e feiras da periferia e mesmo nos bairros de classe média (nas várias feiras que temos aos sábados aqui em POA, por exemplo).
Abraço!
Jean