Feira do Livro é a maior, depois das eleições

É maior, no sentido de melhor, evento público do Riozinho do Sul, depois das eleições. A Câmara Riograndense do Livro quis competir com as eleições este ano e não levou. A Feira, iniciada antes do segundo turno, ficou às moscas brancas, abstinentes e nulas até que o pessoal que leva a sério sua possibilidade de escolha deu por encerrada sua atividade cidadã principal e, dois dias depois das eleições, compareceu como sempre, a partir do dia 31 de outubro. Uma pena, e uma perda para os feirantes e para o público a antecipação da data este ano. Tomara que a Câmara do Livro tenha aprendido a lição e aplique essa sabedoria em 2008.

Na minha primeira ida à Feira encontrei com o Verissimo e com o Santiago. O Verissimo, enquanto descansava de autografar livros, posava para fotos com uma pedra filosofal às costas, ao lado de musas filosofais. Ao fundo, o estande do Banrisul. Nisto eu e outro engraçadinho sugerimos a ele que se tornasse o garoto propaganda do banco estadual, para este melhor resistir aos ameaçadores gigantes do pé de Feijó. Verissimo riu , verissimamente, vos garanto, ainda que vós não rides, palhacinhos.

Santiago autografava sua coletânea de sacanagens tipo a do Mário. Que Mário? Aquele que vos comeu a todos atrás do armário, ora pois! Autografou dois para mim - um para o Araken e outro para o Fausto. Eu já conheço essas malandragens de boteco, lá de Sapucaia, do Xis do Bigode, um cara muito bem-humorado, por isto Santiago não me pega desprevenido.

Na segunda vez que fui à Feira, encontrei Miscabela. Quem encontrei na Feira?

Na terceira vez que fui à Feira encontrei meu xará Olívio Dutra (ué, vocês não sabiam que eu me chamo Jean Olívio Dutra Scharlau?!). já é uma tradição da Feira do Livro o meu encontro com o Olívio. Embora não saia nada na grande mídia, vêm todas as rádios e TVs comunitárias do interior e da capital para registrar o fato. Pois desta vez saía eu da exibição de 3 documentários sobre Guimarães Rosa quando encontro Olívio no corredor – sempre é assim, casual nosso encontro, o que faz com que os repórteres e equipes de gravação tenham que estar sempre atentos e correndo como baratas midiáticas. Desta vez, para sacaneá-los, por não divulgarem a contento a maravilhosa luta do povo de Oaxaca, não gravamos entrevista e, para sacanear a vocês leitores, que também não estão querendo saber exatamente do que é lindo na vida e que está acontecendo em Oaxaca, eu tirei a foto ao lado, propositalmente flashion. Tomem tento - sobre Oaxaca - e depois voltem que nós conversaremos.

Comentários

Anônimo disse…
Tô vendo. Tu, Olívio e Gasparzinho, o fantasma camarada, né? Ou seria o espírito de Bento Gonçalves que passou na hora e atrapalhou a foto?
Anônimo disse…
Só uma reclamação: o bar. Atravessar a Mauá para tomar uma cervejinha é dose. Sem falar no risco de ser atropelado na volta. Um abraço.
Anônimo disse…
Hahahaha!! Muito boa, Jeanscha! Ótima! Hahaha!
Vamos combinar com a galera blogosférica um encontro lá no Palavraria... Sei que tu vai pensar "Putz! A ceva é $$$", mas nós vamos lá pra beber ou pra conversar?
Anônimo disse…
Jeanscha, estou precisando de tua ajuda numa grave contenda com o terrível companheiro Jens. Passa lá no blog. Peço o teu apoio.
Anônimo disse…
Grande Jean, estão usando teu honrado nome em vão lá naquela pocilga em que o Marconi está transformando o seu blog (menos nos espaços de comentários). Não acredito que você, um gaúcho que honras suas bombachas, vá abandonar um conterrâneo nesta hora difícil. Lembre-se, Marconi é paulista (mesmo que postiço), como a Yeda. Não se deixe seduzir por suas belas palavras. A Marisinha manda um abraço e um convite para a cerimônia de desagravo à minha pessoa,no Bar do Cabeça, amanhã, sexta-feira, com início às 8 da noite e sem hora para acabar. Um grande e fraterno abraço de um gaúcho como tu.Preciso de munição para alvejar o sacripanta. Tens um dossiê aí?
Jean Scharlau disse…
Marconi, Jens, rapazes, essas exaltações dificilmente levam a mais que olhos roxos, rombos no especial e advogados sorridentes. Não é por aí, e são as crianças, no final das contas que sempre sofrem mais. O CD do pixinguinha não seria problema, pois basta copiar – ah, as maravilhas da tecnologia! Aquela aliança vocês podem empenhar, ou derreter, pois não é um anel de vidro e não se quebrou, mas o amor não era pouco e com certeza não se acabou. E as crianças, pensem sempre nas crianças, que afinal não têm culpa dos vossos desatinos. Lembrem-se também da triste história do Cravo e da Rosa, em que um saiu ferido e a outra despetalada. A melhor maneira de resolver essas crises conjugais é com muito diálogo, alguns porres e quem sabe um ménage à trois, o que fica difícil com brutalidade, cara feia e mais os advogados – arrisca vocês dois ficarem de fora. A Marisinha, por exemplo, talvez se dispusesse a fazer a pacificação, sem os advogados. Caso ela não se disponha, Jens, passa-me seu telefone por e-mail que eu garanto que a convenço. Eu acho que essa briguinha é só porque terminou a campanha e vocês não têm mais tucanos para dar bodocaços , depenar e fritar à passarinha e agora atiram um no outro. Pensem nisso. E combinem a festa de reconciliação com a Marisinha. (Que Lula, Zé Alencar e suas digníssimas Marisas não nos leiam.)
Anônimo disse…
Grande Jean, obrigado por suas sábias e consoladoras palavras. De minha parte estou pronto para a reconciliação, (rendição, jamais!). Confio na sua intervenção para assinar a paz de Ponche Verde. Um abração.
Moita disse…
Jean

Se você anda sumido?
Espero que esteja bem.
Eu também ando sumido,
sumido como ninguém.
É que estou adoentado
não posso ficar sentado
por um tempo demorado,
mas estou passando bem.

Gostaria, gostaria nada. Vamos colocar isso de forma positiva.

Eu desejo parabenizá-lo pela esmagadora vitória do Lula. São parabéns tardios, porém sinceros.

Não o fiz antes por motivos que o verso já explicou.

Boa sorte amigo.

Abraços
Anônimo disse…
Oi, Jean, queria lhe enviar a atualização do meu blog, mas não achei seu e-mail, então vai por aqui mesmo:

Criança agredida em creche

As funcionárias disseram que um menino, de um ano e cinco meses, é que agredira a menina. A avó não acha possível que uma criança tão pequena seja capaz de causar tamanhos ferimentos em outra criança. Mesmo que fosse, e a presença das funcionárias? Essas crianças estavam sozinhas sem nenhuma vigilância? Só isso explica a oportunidade para que houvesse tamanho estrago no rosto da menina. Veja foto.

Abraços,
Glória