Sem mensalão, sem ``comissão``... AUTO CONVOCAÇÃO

A Canalha Nacional, que já nasce com código de barras na testa, na falta daquilo que sua ``alta nobreza`` exigia na moita - dinheiro sujo, resolveu auto apropriar-se do nosso dinheiro limpo. Agora que todo mundo já sabe, que diferença faz que seja às claras, não é mesmo? Depois de tudo, ninguém foi nem preso e muito menos guilhotinado, então... À pilhagem, nobres assaltantes!

Claro que os do mensalão FHd, auto convocação, privatização, mete-mete a mão, vão berrar pelos seus 50 mil canais de rádio-tv-jornais que a culpa é do PT, esse bando de pobres que não sabe nem roubar com classe.

Quem for honesto, ou pelo menos queira parecer, deverá recusar sua parte neste butim.

Comentários

Santa disse…
Querido Jean,

Desculpa se não passo aqui diariamente. É que estou de viagem e mal consigo postar. Como neste País, não faltam assuntos e raivas, ....Agradeço as suas visitas e sobretudo os comentários lá no Blog. Estamos de acordo , realmente é uma "quadrilha", quando o negócio é benefício pessoal, então Governistas, Petistas e Oposição ficam no mesmo saco de gatunos do dinheiro limpo do pobre contribuinte.

Bjs
Jean Scharlau disse…
Cara Santa, grato pelas visitas e comentários. Desejo que faças boa e agradável viagem. Discordo porém de que sejam todos gatunos, ainda que estejam no mesmo saco. Há quem esteja recusando receber esta propina, por exemplo.
Feliz Ano Novo e obrigado por tudo!!
Anônimo disse…
Jean, vim lhe desejar um feliz 2006, recheado de sonhos, de sonhos concretizados, de amores possíveis e impossíveis, de paz e tranquilidade.
Obrigada por haver enriquecido meus dias em 2005, com sua inteligência e seu carinho.
Santa disse…
RECEITA DE ANO NOVO
Carlos Drummond de Andrade

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

FELIZ 2006, Santa.