Mais um pouquinho de história, infelizmente...

A dívida EXTERNA líquida, pública e privada, em 1994, era de US$ 107,4 bilhões (19,78% do PIB). Em 2002 fechou em US$ 195,7 bilhões (41,91% do PIB). Em relação ao PIB, a DIVIDA EXTERNA do Brasil, aumentou 111,94% no período FHd: 1994 - 2002.

No conceito de liquidez internacional (inclui empréstimos ponte com o FMI) as RESERVAS em dezembro de 1996 eram de US$ 60,1 bilhões (não havia dívidas com o FMI). Em dezembro de 2002 haviam diminuido para US$ 37,8 bilhões, com US$ 23,6 bilhões em dívidas com o FMI, ou seja, as reservas eram de apenas US$ 14,2 bilhões. Redução para menos de uma quarta parte do que tínhamos em 1996.

Dados oficiais, compilados pelo professor de economia Ricardo Bergamini.

Comentários

Santa disse…
Números não mentem! Isoladamente, fora do contexto podem reverter para interpretações além da matemática financeira.Infelizmente o Brasil é refém da má política, há décadas. E pelo visto continuamos na mesma, com quedas assustadoras no ranking econômico,e social. A população pode não entender de economia mas na certa entende e sente no bolso a perda de poder aquisitivo.
Anônimo disse…
A propósito do seu post, outros dados podem ser observados:

"Corrupção reduz investimento e valor de empresas, dizem estudos"

SILVIA SALEK, da BBC Brasil. Estudos recentes que medem o impacto da corrupção --mais especificamente do índice da Transparência Internacional-- sobre a economia sugerem que uma elevação de apenas um ponto na nota dada pela organização pode representar um aumento de 15% no investimento direto estrangeiro de um país. A conclusão é citada em uma pesquisa divulgada nesta terça-feira por Johann Graff Lambsdorff chefe do Departamento de Política Econômica da Universidade de Passau, no sul da Alemanha, e especialista em corrupção.Outro estudo que tenta medir, na prática, o impacto de uma percepção negativa do problema foi feito por Charles Lee e David Ng, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos. Eles concluem que um ponto a mais na nota de um país aumenta o valor das ações deste mesmo país em cerca de 10%. Isso porque os investidores usam o índice da Transparência Internacional, junto com outros inúmeros indicadores, na hora de decidir onde colocar seus recursos. Se os estudos estiverem certos, o fato de a economia brasileira não estar sentindo agora os efeitos da atual crise política não significa que estará imune aos seus efeitos no longo prazo. O Brasil recebeu, no ranking divulgado em Londres, nota 3,7, inferior à nota do ano passado, de 3,9. Qualquer nota inferior a cinco indica problema grave de corrupção, segundo a Transparência Internacional.

Fernando
fernando_lins@bol.com.br
Clê disse…
Jean, quantos números!!!! :))) Traduz isso: é bom ou é ruim pra gente? Vai melhorar ou vamos dar um passo na beira do abismo.

Tou aperriada, como diz o pernambucano. Salário de professor pra matar!!!!

Um beijão
adorei a sua visita.