Este sítio não será jogado à sanha da degradação ambiental




Comentário meu ao artigo Código Florestal: a luta entre a razão e a morte, de Marco Aurélio Weissheimer, na Carta Maior.

Pois é um baita problema, Marco. Concordo contigo e também com o Marcelo Silva. Todos correndo atrás de dinheiro, todos querem que as máquinas funcionem e fumeguem (pouco só SE possível), os cigarrinhos acesos, o lixo, cada vez mais e maior, sendo deixado nas calçadas (à noite ele some, não é?). A vida para hoje é sempre mais urgente que a vida para amanhã, que dirá para daqui a 50 anos. Consciência, razão, moralidade, perenidade, suplantariam o poderoso imediatismo?... 

Bom, talvez, com um pouco de esperteza: se houver incentivos também imediatos para fazer notar as compensações duradouras. É preciso que a sociedade institucional, através de seus agentes que são os governos, crie esses incentivos, para que os indivíduos e grupos de todas as classes obtenham recompensa imediata pela preservação do futuro social conjunto. 

A preservação e melhoria ambiental não ocorrerá se ficar restrita a uma idéia de filantropia e obrigação moral para com as próximas gerações. Nós não somos tão bons assim. É preciso que muitos, em todas as camadas ou classes sociais, comecem a ganhar dinheiro e/ou outros benefícios imediatos com a preservação e a melhoria ambiental. Aí sim o troço pega preço - para usar uma expressão que qualquer poluidor, desmatador, agrotoxista ou deputado entende.

Leia o artigo Código Florestal: a luta entre a razão e a morte.

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