Um dia eles vêm e explodem teu jardim, teu cachorro, tu e tua família. E já não haverá ninguém além deles.


Um dia eles foram lá e mataram os palestinos. Eu calei-me, porque, afinal, eu não sou palestino. Eles então foram e mataram os afegãos. Eu permaneci calado, porque, afinal, eu não sou afegão. Quando eles mataram os iraquianos , eu não protestei, porque, pô, eu não sou iraquiano. Agora, que se preparam para matar os iranianos, eu não ofereço resistência, porque, caramba, eu não sou iraniano... Quando vierem me matar... - Ei! Haverá alguém aí para resistir comigo?

A partir do célebre poema do pastor alemão Martin Niemöller, “E Não Sobrou Ninguém”, sobre o Nazismo na Alemanha:

"Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem pudesse protestarr"
Leia sobre Martin Niemöller, na Wikipedia.
O título deste post escrevi a partir dos fatos e do poema "No caminho com Maiakóvski" de Eduardo Alves da Costa.

Comentários

YvyB disse…
alerta profundo Jean, vamos nós comemorarmos o Natal e eles ?