Seguindo avaliação da Prefeitura de Porto Alegre, área de terras do Bairro FASE vale no mínimo R$ 592 MILHÕES

A Prefeitura de Porto Alegre está oferecendo para venda, através de CONCORRÊNCIA PÚBLICA DE ALIENAÇÃO DE IMÓVEIS, 11 terrenos localizados em vários pontos da Capital.

Somadas, as áreas dos 11 terrenos totalizam 3.196 m2, ou 0,3196 hectare.

O preço mínimo estabelecido pela prefeitura, para estes 11 lotes somados, totaliza R$2.559.632,00 (dois milhões, quinhentos e cinquenta e nove mil, seiscentos e trinta e dois reais).

Quem conhece regra de três sabe que se 0,3196 hectare tem a avaliação mínima de R$2.559.632,00  matematicamente, 74 hectares deveriam ter a avaliação mínima de R$592.655.719,00 (quinhentos e noventa e dois milhões e pico).

PS - Os terrenos da Prefeitura estão baratíssimos. Caso decidas fazer uma proposta para adquirir algum deles, acho que terás que acrescentar um bom valor ao preço mínimo, para vencer. Para apresentar propostas podes ser pessoa física ou jurídica.

PS2 - Caso estejas esperando pela super-barbada-presentão das áreas do Bairro FASE e não sejas pessoa jurídica & grande construtora & com achego agoverno do estado & conhecedora da SENHA, podes tirar teu cavalinho da chuva.

Comentários

Scharlau, o post mostra uma certa ingenuidade. Tens que ter uma noção melhor de como funciona o mercado. Você está fazendo um erro crasso ao trazer diversos terrenos, localizados em diversas áreas e aplicar uma regra de três, como se o preço de um imóvel pudesse ser verificado por regras matemáticas. Não pode. Pergunte ao corretor amigo seu. E, no caso do terreno da FASE -- que espero seja alienado integralmente -- deve estar embutido no preço a área de preservação ambiental, a área ocupada precária, e perigosamente pela comunidade ali instalada que deve ser instalada, com qualidade de vida e dignidade em outro local, a construção de boas e dignas unidades da FASE em diversos locais e no prazo previsto, osriscos do negócio pois o empreendedor é que terá de se "virar" para fazer as contrapartidas exigidas pelo estado que flexibilizou sua proposta esta semana.
Jean Scharlau disse…
Maia, o objetivo aqui não é ser exato, é expor mais uma referência do quão vil é o preço estipulado pelo agoverno do estado e quão óbvio o objetivo de que grupos achegados adonem-se a troco de banana de bens públicos de alto valor.

Um corretor amigo me disse que esta área específica de terras não poderia ser negociada por menos de 1 bilhão de reais, já consideradas as contrapartidas públicas, sociais e de preservação ambiental.

A propósito, a prefeitura também colocou, por exemplo, um terreno de 462 m2, esquina da Ceará com a Sertório, por R$ 199 mil. Vamos combinar que o mínimo correto deveria ser três vezes isso.