Sempre que me apaixono

Aposto no jogo meus quatro corações
(ases meio desasados,
mas que só voam com o bando completo e integrado)
e ainda caso na banca tudo o que restou
do fígado velho de guerra,

constante novato no amor,
coisa de que nunca entendeu biles,
o meu bom coringa de toda rodada.

Sempre que me apaixono

migro do frio triste e escuro de mim mesmo
para as promessas de terras quentes, irrigadas,
verdejantes, iluminadas e felizes da aurora.

Muitas vezes o jogo não era pelo mais,
nem pelo melhor,

e nós, 4 ases e 1 coringa, de tantas copas,
nem percebemos.

Chegamos achando que a parada estava ganha
e ficamos em último lugar.

Uma coisa, ao menos, penso que aprendemos:
- azar no amor?
A sorte no jogo é do pessoal do bar.

Comentários

Jens disse…
Ah, o sortilégios do amor... Nem mesmo um empedernido e combativo coração escapa da sua teia. Love is all, hehehe...
Abração.
Anônimo disse…
Muito bonito, Jean, realmente bonito. Acho que tens uma baita capacidade de te apaixonar e fazer poesia, deverias investir muito nela.

Roberto Cataldo Costa
Jean Scharlau disse…
Jens, quando o amor não conseguir ser tudo, os amores serão. Baita abraço!
Jean Scharlau disse…
Roberto, obrigado pela apreciação e resposta. Mas quem se disporia a dar retorno do meu investimento? Em algo que mais é bom quanto mais gratuíto?
Anônimo disse…
Exatamente. Eu não teria encontrado melhores palavras. Algo tão bom de gratuito que valiosíssimo. Já o quem, só estando disposto a perder pra ganhar.

Roberto Cataldo Costa
Anônimo disse…
Lindo, lindo, lindo! Principalmente o verso: "...migro do frio triste e escuro de mim mesmo" que eu gostaria de ter escrito...
abraços
Aramis
Anônimo disse…
*Divisão*
Professor: - O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas ?
Aluno: - Puré de batata, professor!

*Verbos*
Professor: - Se és tu a cantar, dizes: 'eu canto'.
- Se for o teu irmão que canta, como dizes ?
Aluno: - Cala a boca, Alberto.

*Castigos*
Aluno: - Professora, alguém pode ser castigado por uma coisa que não fez ?
Professora: - Não.
Aluno: - É que eu não fiz os trabalhos de casa.

*Conjugação Verbal*
Professor: - Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
Aluno: - Eu caminho... Ah... ...tu caminhas. Ah...ele caminha...
Professor: - Mais depressa !
Aluno: - Nós corremos, vós correis, eles correm!

*Tempo Verbal*
Professor: - Chovia que tempo é ?
Aluno: - É tempo muito mau, professor.

*Ciências*
Professor: - Quantos corações nós temos?
Aluno: - Dois.
Professor: - Dois ?
Aluno: - Sim, o meu e o seu !

*Dois alunos chegam tarde à escola e justificam-se*
1º Aluno: - Acordei tarde, professor! Sonhei que fui à Polinésia e demorou muito a viagem.
Professor: - Então, e tu!
2º Aluno: - E eu fui esperá-lo no aeroporto!

*A base da alimentação*
Professor: -diga-me o nome de cinco coisas que contenham leite?
Aluno: - Um queijo e quatro vacas, professor.

Um aluno de Direito fazendo um exame oral
Professor: - O que é uma fraude ?
Aluno: - É o que o Sr. Professor está fazendo.
Professor: - (O professor muito indignado) Explique-se...
Aluno: - Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar!!!
Renato Couto disse…
Pela poesia, daquelas que eu queria ter feito ( dois assuntos de minha predileção conjugados: jogo e amor - não necessariamente nesta ordem ). Abraços.
Jean Scharlau disse…
Aramis, Renato,
Gratíssimo pela solidariedade poética.
Abraços
Anônimo disse…
"A SITUAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO É TÃO RUIM QUE JÁ TEM MULHER CASANDO POR AMOR."
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