Os biguás voam cheirando a flor d'água do Guaíba
Suas asas são pontes para o meu lado de cima
Garças pontuam uma clara interrogação:
Como é possível o belo entre tanto desvario?
Elas então se exclamam num vôo estopim: - nós somos!
Sua beleza inunda olhares com respingos de céu azul
Nas linhas que separam secos e molhados
Os peixes cambalhotam e rabanadam
Ignorantes de redes, bicos mergulhões, anzóis e afins
Adiante passam indiferentes os castelos flutuantes dos navios
Comentários
Aramis
belissimo seu poema.
ouço rosa passos falando dos mares do sul e dos lizases das tardes.
não pense entender o meu comentario.
foi apenas uma chispa que seu poema possibilitou, no entretanto de nossas vidas, vividas no prumo.
desta portoalegre que não sabe(ME) conquistar.
por issso vivo nesta cidade de são sebastião do rio de janeiro violeta e não lilas.
com estima e fraternalmente.
abraços.
boaventura
De um ano sempre renovado". Feliz Ano Novo!
Grande abraço!