Urna eletrônica - caixa mágica ou arapuca?

"Paulo Henrique Amorim – Quer dizer, sendo Linux ou sendo Window – e, agora, sendo Linux –, eu posso fraudar a eleição. Como eu não fraudaria a eleição de maneira nenhuma?

Amílcar Brunazo Filho – Primeiro, a gente tem que entender que o processo eleitoral não é só a urna eletrônica. Tem o procedimento de identificação do eleitor, depois tem o procedimento de votação na urna eletrônica e depois tem o procedimento de totalização. Na urna eletrônica, o software livre é um componente que vai ajudar. Existe um problema. Eu preciso saber – o fiscal do partido – se o software que eu vi lá em Brasília é o que foi parar na urna. Não adianta só olhar o software livre aberto e depois o que tiver na urna é outro. Então, esse é um problema da urna eletrônica. Para resolver o problema da urna eletrônica, mais que o software aberto, seria necessário o voto impresso ou voto materializado para depois fazer uma auditoria contábil da apuração. "

Esse assunto das urnas-caixa-preta, onde só os TSE-TSÉ e TRE-TRÉ metem a mão e sabe-se lá mais o que tem que acabar, ou então chegaremos, se é que já não estamos, na situação de que a esquerda só ganhará onde não era esperado que ganhasse, pois onde era esperado não ganha, porque as máquinas são programadas previamente para isso. Quem quiser confiar no Meritíssimo (pronuncia-se mertíssimo, com i mudo) Marcus Aurélius que confie. Eu só confio no voto impresso. Leia a entrevista com Brunazo Filho no Conversa Afiada.

Comentários

ZEPOVO disse…
Eu acredito em fraudes nas eleições, mas não suficientes para alterar o resultado, pois fraude tão grande se percebe e precisa muita gente envolvida, difícil de não escapar...
Na primeira eleição de Lula, votei nele, é claro. Eu morava em uma região com uma única urna. Eu votei no Lula, minha esposa e filha também, mas aberta a urna, não tinha nenhum voto para Lula!
Eu não sou nenhum analfabeto que não sabe preencher o voto, mas com certeza todos os votos para Lula foram cancelados.
Soube mais tarde que o cara que abria os votos, com uma pequena caneta anulava os votos para Lula "votando" sinultaneamente no outro candidato. Voto anulado!
Nem por isto acredito que Lula foi prejudicado, são pequenas tentativas de aloprados, insignificantes.
Uma fraude de ordem nacional capaz de alterar uma eleição presidencial é dificil, sempre fica a pista, muitas pessoas precisam estar envolvidas.
Nos EUA foi fácil, mas lá a elição é tão complicada que ninguém entende, será que é de propósito?
Jean Scharlau disse…
Zé, imagine o seguinte: um lote de urnas que ficam "dormindo" nos porões dos TREs, um vampiro que os visita todas as noites e insere na jugular da urna um código fonte diferente daquele que ela deveria ter, nesse código fonte, programa, ou sei lá que nome isso teria, está programado que 10% dos votos nº 13, serão registrados como 11. Aí está.
Jean Scharlau disse…
BRUNAZO: FRAUDE EM UM ÚNICO FLASH CARD PODE AFETAR ATÉ 50 MIL VOTOS NO BRASIL
um único flash card é utilizado para carregar 100 urnas, que podem receber até 50 mil votos. O flash card é um cartão com as instruções de funcionamento da urna. Como o sistema brasileiro não deixa qualquer registro em papel, nem antes nem depois da votação, Amilcar argumenta que não é possível garantir a confiabilidade dos resultados. O sistema seria ainda mais vulnerável em eleições como a de 2008. Em alguns municípios, segundo Amilcar, bastaria fraudar o resultado de três ou quatro urnas para garantir a eleição de um vereador.
www.viomundo.com.br
www.votoseguro.com.br
Jean Scharlau disse…
Digo, www.votoseguro.org
Regina Ramão disse…
Sou que nem o tio Briza. Nunca confiei nestas coisas, ainda mais depois de ler Fortaleza Digital (Dan Brown), mesmo sabendo que aquilo lá é ficção.

Beijo, guri!
Bom findi!