Sinto muito, mas não consigo mais

Não consigo mais falar de aborto, por ora, mesmo contra.
Gostaria de responder a todos que escreveram, mesmo aos que escreveram a favor da liberalização, mas não dá. Tenho que preservar minha própria saúde, pois não? Não dá mais, não consigo - a palavra é cheia de sangue e pedacinhos de gente e o significado cheio de morte e náusea. Desculpem.


Falemos da polícia de São Paulo, de quem esperávamos sinais de vida.
A polícia de SPDB até hoje nunca conseguira ver que as placas dos carros vendidos em várias lojas de lá eram do Tocantins. Isto acontecia há tanto tempo que de certo modo tudo já parecia natural e tradicional para a polícia paulista. Foi preciso passar um agente federal em frente a uma loja de carros e estranhar que todos ali estivessem emplacados em outro estado, onde coincidentemente os impostos são muito mais baratos. Puxa, ainda bem que a Polícia Federal se flagrou do assunto! Parece a história dos Bingos e maquininhas caça-trouxas, que só depois de vistos pela Polícia Federal tornaram-se visíveis para a polícia de São Paulo. E bem depois tornaram-se visíveis até para a polícia do Rio Grande do Sul, mas ainda não completamente, pois só hoje passei em frente a 5 butecos com as maquinetas balindo e zurrando (mas só de mentirinha). Que coisa, não é mesmo?!

Comentários

Pelo que eu ando vendo por aí, tá tudo liberado.
abç
Anônimo disse…
Ué, pensei que as máquinas caça-níqueis estavam liberadas. Pelo menos aqui no meu bairro estão. Até criancinhas jogam.
Assaz Atroz disse…
Jean, aqui no Rio, todos os dias, as polícias invadem favelas. Pelo visto, parece que estão querendo tomar as bocas. A bandidagem do outro lado protesta, diz que isso é discriminação, pois ninguém nunca viu polícia invadindo quartel. Justiça tem que começar em casa.