George Orwell estava certo. Quem disse que o Brasil é o país do futuro também acertou, pois além do Big Brother e do Ministério do Futuro, unimos fábula e ficção e agora temos a Revolução dos Bichos consolidada e provada, com o efetivo comando dos porcos que, por exemplo, em hipótese alguma vão para a cadeia - afirmam-se bicho-superiores, como bem o tem confirmado o Poder de Judiciar e Fuçar.
Habemus Porcus - Habeas Porcus!
A "revolução" dos gorilas foi só um prenúncio e preparativo para o que havia de vir, a saber a revolução dos porcos. Fora essas duas espécies e as outras que lhes asseclam, parodiam e sustentam, todos os outros bichos estão condenados à cadeia e principalmente a trabalhos forçados e clamam por justiça e liberdade. Todos aqueles que enfrentarem a nova Porcocracia serão considerados criminosos e subversivos da Ordem Porcopublicana, ou Revopublicana, como querem os Novilingüistas Fuçadores.
E ai de quem prove que a nova Porcocracia é uma plutocracia, que fere o Estado de Direito e a Res Pública. As reses, antes públicas, estão privadas nos campos de trabalho forçado e podem chorar, mas não manifestar-se efetivamente, senão são embretadas na rua da amargura, onde perdem os grilhões do trabalho forçado e ganham os da miséria e exclusão, que tiram cama e comida, e empurram pela senda que leva ao gueto, ao desamparo, ao desespero, à cadeia e à morte. Os bens públicos, que deveriam ser de todos os animais, estão confiscados, enchiqueirados, porcoprivatizados.
A reação a esse estado de coisas na fazenda veio do céu, por uma chuva de estrelas - uma delas paira sobre Belém, do Pará - e veio do mar, por uma maré de lulas, lulas que já chegaram ao cerrado do centro-oeste e outros lugares onde os porcos jamais esperariam que chegassem. O elemento surpresa sempre foi fundamental, e agora principalmente, quando lulas e estrelas aliam-se aos cães pastores capa preta (nem todos os capa preta são porcos) e pastores policiais. Os porcos de capa preta, duramente golpeados nos pernis enquanto atacavam as roças de milho, trigo e feijão reagem, dizendo que é deles e só deles o direito supremo a tudo e sobre todos.
Veremos...
Habemus Porcus - Habeas Porcus!
A "revolução" dos gorilas foi só um prenúncio e preparativo para o que havia de vir, a saber a revolução dos porcos. Fora essas duas espécies e as outras que lhes asseclam, parodiam e sustentam, todos os outros bichos estão condenados à cadeia e principalmente a trabalhos forçados e clamam por justiça e liberdade. Todos aqueles que enfrentarem a nova Porcocracia serão considerados criminosos e subversivos da Ordem Porcopublicana, ou Revopublicana, como querem os Novilingüistas Fuçadores.
E ai de quem prove que a nova Porcocracia é uma plutocracia, que fere o Estado de Direito e a Res Pública. As reses, antes públicas, estão privadas nos campos de trabalho forçado e podem chorar, mas não manifestar-se efetivamente, senão são embretadas na rua da amargura, onde perdem os grilhões do trabalho forçado e ganham os da miséria e exclusão, que tiram cama e comida, e empurram pela senda que leva ao gueto, ao desamparo, ao desespero, à cadeia e à morte. Os bens públicos, que deveriam ser de todos os animais, estão confiscados, enchiqueirados, porcoprivatizados.
A reação a esse estado de coisas na fazenda veio do céu, por uma chuva de estrelas - uma delas paira sobre Belém, do Pará - e veio do mar, por uma maré de lulas, lulas que já chegaram ao cerrado do centro-oeste e outros lugares onde os porcos jamais esperariam que chegassem. O elemento surpresa sempre foi fundamental, e agora principalmente, quando lulas e estrelas aliam-se aos cães pastores capa preta (nem todos os capa preta são porcos) e pastores policiais. Os porcos de capa preta, duramente golpeados nos pernis enquanto atacavam as roças de milho, trigo e feijão reagem, dizendo que é deles e só deles o direito supremo a tudo e sobre todos.
Veremos...
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Pedro
Abço,
Júlio Garcia