Todo escritor, bom ou mau

Todo escritor, bom ou mau, trabalha para que chorem pouco quando morrer. O motivo para menos choro é sempre a herança, a obra, aberta a todos que a queiram, no caso dos bons, ou que ninguém quer, no caso dos maus. O bom escritor só não alcança o pretendido pouco pranto fúnebre quando morre novo. Já o mau escritor terá sempre o êxito de suscitar poucas lágrimas, a qualquer tempo que morra.

Dia 11 morreu um dos que deixam uma bela herança para seus pós-temporâneos. Aos 84 anos, Kurt Vonnegut, Um Homem Sem Pátria, Pássaro na Gaiola, após tomar o Café-da-manhã dos Campeões em Galápagos, ouviu As Sereias de Titã à Pianomáquina, o que, Hocus-Pocus, causou um Tremor no Tempo e o derrubou na Cama de Gato de Barba Azul. Levado ao Matador 5 beijou a Mãe Noite - Deadeye, Dick - Slapstick!
God Bless You, Mr Rosewater.
Notas na imprensa: 1 & 2.

Comentários

Jean....Valeu a visita e as dicas sobre a Bacardi.

Um abraço

Láldert

Ps: gostei do blog
José Elesbán disse…
Bem lembrao, caro Jean.
Te copiei e te citei: Voltas em Torno do Umbigo.

[]

Zé Alfredo.