Ode à alegria, amor à alegria

A campanha Lula Presidente fez o encerramento de seus programas na TV com a 9ª sinfonia de Beethoven, a Ode à alegria. Belíssimos! - Sinfonia e programa. Foi este o primeiro disco que comprei para ouvir em meu primeiro aparelho de som, um Grundïg 2 em 1, que ganhei de meu pai e de minha mãe quando fiz 16 anos (comprado no Marinha Magazine, na Incosul, ou na JH Santos, não lembro exatamente). Na época minhas leituras preferidas eram o Coojornal, o Pasquim e a coleção de livros Os Pensadores.

Assisti o programa saideiro de Lula com uma lente super-nova, mais potente que os telescópios eletrônicos, feita toda de lágrimas, lágrimas de alegria, pois desde 1977, quando eu tinha 16 anos, sonhava com o que estou vendo hoje, que é o início confirmado de tudo o que precisamos e queremos para o Brasil e pelo que, desde a juventude, trabalhei e trabalho (nas minhas horas de folga, pois nunca fiz parte, vendi ou comprei o que quer que seja de governos do PT).

Há quem proponha que se rasgue o título de eleitor votando nulo. Isto, no meu modo de ver, serviria a dois engodos: 1 – sentar e chorar, ou 2 – bater e quebrar. Não acredito em nenhum e combato esses dois rebeldes sem causa. Queremos progresso para todos e não quebra-quebra, nem desânimo ou desistência. Até eu, com meu modesto bloguinho e emeios participei do processo democrático que, com a internet, chega enfim à mídia, tão acostumada que estava a mandar em todas as opiniões sozinha.

Quanto ao nosso governador para o Rio Grande, o que tenho a dizer é que, ao me olhar no espelho durante os próximos 4 anos, se eu enxergar Olívio, Jussara, Rosseto, Manuela, eu sei que serei feliz. Tivesse eu que enxergar Yeda, Feijó, Sonia Santos, Eliseu Quadrilha, que seria de mim?

Por isto canto Olívio, canto Lula, canto Beethoven, numa ode de amor à alegria e à participação de todos. Alegria, amigos e amigas, é isto, é saber-se vivo, é saber-se participante e sempre, sempre, multiplicador da vida, da qual cada um de nós traz a chama e participa da luz e do calor de todos. Um abraço a todos, a todas, e boa campanha. E vamos embora, que nós não queremos chegar perto, nós queremos é chegar ao nosso lugar, ao que nos é próprio e de direito, desde a criação do mundo!

Comentários

Anônimo disse…
Um belo texto, meu caro. Carregado de emoção, a emoção que o momento presente exige. Parabéns. E um abraço. E que o Rio Grande do Sul possa vibrar com Olívio e Lula, amanhã.