Se deputadinhos gostam de chamar a si mesmos de nobres, senadorezinhos julgam-se príncipes, inclusive vitalícios, como Simon. Seus eleitores e representados que os desculpem, mas a decisão deles é segredo e ninguém tem nada com isso. Dizem que foram gerados no segredo do voto e invocam os mesmos condicionantes e prerrogativas de quem os elegeu.
Só que há aí uma diferença capital e social: quem os elegeu não representa ninguém a não ser a si próprio. Os principescos senadores, por outro lado, quando votam o fazem como representantes de milhões de pessoas e não deveriam poder esquivar-se do compromisso e esconder as provas de que as estão representando de fato, ou de que não estão. Olhem bem quem vota pela manutenção dos sigilos nas votações - provavelmente são os mesmos que precisam da imunidade criminal. Nada disto nos surpreende, não é verdade? Mas deve nos estimular a uma saudável e vigorosa reação.
Só que há aí uma diferença capital e social: quem os elegeu não representa ninguém a não ser a si próprio. Os principescos senadores, por outro lado, quando votam o fazem como representantes de milhões de pessoas e não deveriam poder esquivar-se do compromisso e esconder as provas de que as estão representando de fato, ou de que não estão. Olhem bem quem vota pela manutenção dos sigilos nas votações - provavelmente são os mesmos que precisam da imunidade criminal. Nada disto nos surpreende, não é verdade? Mas deve nos estimular a uma saudável e vigorosa reação.
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Estamos em uma uma república democrática. A excelência é o cidadão, o eleitor e dono da decisão última é o cidadão.