Branco também não. E eu concordo que cores não definem raças feito Zebu, Nelore, Hereford, no caso dos muares - zebus, por exemplo, encontramos de várias cores, assim como as temos nos cavalos de uma mesma raça. No caso humano, as cores e tons de pele evidenciam no máximo histórias e culturas diferentes - o termo raça parece-me um termo útil e aplicável apenas a uma classificação prática de animais, com objetivo de facilitar as atividades ligadas ao manejo e consumo. Os homens e mulheres de pele negra, marrom, café, chocolate, amêndoa, eram até há pouco tratados e vistos no ocidente como animais, daí a aplicação do termo raça, suponho, o que facilitaria a classificação em melhores e piores, inferiores e superiores - a holandesa dá mais leite, a hereford mais carne, a zebu é mais resistente, no caso da outra espécie.
"No final de junho, um manifesto, intitulado "Todos têm direitos iguais na República Democrática" se posicionava contra a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e da Lei de Cotas. Assinado por cerca de 115 intelectuais, o texto afirma que, ao dar respaldo legal para a classificação dos brasileiros em raças, o Estado poderá possibilitar o acirramento do conflito e da intolerância." (Brasil de Fato)
Na minha imodesta opinião, se posicionar contra leis que visam compensar minimamente abjetas e hediondas injustiças e crimes cometidos contra pessoas com determinados tons de pele, por que há na redação da lei um termo inadequado (no caso, 'raça') me parece uma coisa borguinauseante e FhDida. Já ao dizer que o termo equivocado poderá acirrar o conflito e a intolerância, estão dizendo mesmo é que não querem que as pessoas prejudicadas dêem-se conta do problema, pois aí poderão levá-lo mais a sério - e eles não confiam na reação de pessoas com a pele mais escura.
Não li o tal manifesto, mas se esses 115 fossem contra o uso da palavra raça e a favor da lei que compensa pessoas historicamente prejudicadas por conta da cor, tom de pele, ou cultura, eu assinaria embaixo. Agora, se o texto do manifesto é contra a lei, e usa como desculpa um termo mal empregado, como parece ser o caso, sinto muito (pouco): não sou chegado a argumentos Allkimísticos e Serrafínicos para continuar sacaneando e pisando no pescoço dos outros, e aí só posso concluir que esses 'intelectuais' subescreventes são do tipo de que falo no texto abaixo. E passar bem.
"No final de junho, um manifesto, intitulado "Todos têm direitos iguais na República Democrática" se posicionava contra a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e da Lei de Cotas. Assinado por cerca de 115 intelectuais, o texto afirma que, ao dar respaldo legal para a classificação dos brasileiros em raças, o Estado poderá possibilitar o acirramento do conflito e da intolerância." (Brasil de Fato)
Na minha imodesta opinião, se posicionar contra leis que visam compensar minimamente abjetas e hediondas injustiças e crimes cometidos contra pessoas com determinados tons de pele, por que há na redação da lei um termo inadequado (no caso, 'raça') me parece uma coisa borguinauseante e FhDida. Já ao dizer que o termo equivocado poderá acirrar o conflito e a intolerância, estão dizendo mesmo é que não querem que as pessoas prejudicadas dêem-se conta do problema, pois aí poderão levá-lo mais a sério - e eles não confiam na reação de pessoas com a pele mais escura.
Não li o tal manifesto, mas se esses 115 fossem contra o uso da palavra raça e a favor da lei que compensa pessoas historicamente prejudicadas por conta da cor, tom de pele, ou cultura, eu assinaria embaixo. Agora, se o texto do manifesto é contra a lei, e usa como desculpa um termo mal empregado, como parece ser o caso, sinto muito (pouco): não sou chegado a argumentos Allkimísticos e Serrafínicos para continuar sacaneando e pisando no pescoço dos outros, e aí só posso concluir que esses 'intelectuais' subescreventes são do tipo de que falo no texto abaixo. E passar bem.
Comentários
Só mesmo gente que vive em carros blindados, condomínios fechados e DasLus pode imaginar que os conflitos oriundos da segregação racial poderiam vir a ficar piores do que já estão.
abrax
RF
O uso frequente de termos como "Allkimísticos" e "Serrafínicos" e "derivados" no post é por uma opção panfletária? Que tal substituir por referências científicas que fundamente o assunto??
Engraçado, quando se fala em compensações para os negros sempre surgem uns caras alertando para o acirramento das questões raciais. Imagino que considerem o atual estado de coisas como o paraíso. E pensan que o Caetano assinou o tal manifesto...tristeza.
PS. Voltamos aos negócios lá na trincheira. Apareça
Valter Pomar, da direção do PT, orienta a militância a fazer uma espécie de patrulha na Internet para responder ao que chama de “guerra suja”. Guerra suja, como sabemos, é aquela promovida por qualquer pessoa que não defenda a candidatura de Lula à Presidência da República. Já a guerra limpa é a promovida pelos autoproclamados movimentos sociais, que estão panfletando o país com mentiras. A maior delas dá conta de que as empresas estatais foram vendidas a preço de banana no governo FHC. Além de mentirosa, ingrata. Da privatização, surgiu a Telemar, a empresa que comprou uma parte da Gamecorp, de que um filho de Lula é sócio, por R$ 5 milhões e que investiu outros R$ 5 milhões a título de propaganda. Nesse caso, Pomar há de admitir, “banana” vale ouro. E, claro, vem a ameaça embutida de sempre: ações judiciais. Este blog já recebe hoje perto de 200 comentários por dia da patrulha. Não sei se este post entra na categoria de “guerra suja”.
Blog do Reinaldo Azevedo
Ex-petista, creio que sempre foste ex, sem nunca ter sido oficial. Quanto aos apelidos para a cambada, és porque me gusta.
Fabiana, não me preocupa que os juízes tenham entendido que era correto pagar isto a Lula. O que me preocupa é que juízes não se contentem em ganhar no máximo 24 mil reais.
César, Roy, Jens, abra sãos!
E alguém aí já ouviu falar em Reinaldo Azevedo?
Só pra que se restabeleça a verdade. Não sou ex e nunca fui, pois continuo sendo ainda oficial.
Crítica não é repúdio, é consertação.
Bração.
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