De 1995 a 2005 as despesas correntes da União, sem a Previdência, se mantiveram constantes em torno de 10% do PIB.
As despesas com a Previdência passaram de 4,9% para 7,6% do PIB.
Gastos com juros da dívida passaram de 4% para 8% do PIB.
Isto dá um total de 25,6% do PIB.
A carga tributária passou de 24% para 38% do PIB nestes 10 anos.
Isto consta neste artigo.
Suponho, com meu pouco conhecimento do assunto (nenhuma garantia, portanto) que a diferença de 12,4% do PIB, entre carga tributária de 38% e a despesa da União de 25,6% do PIB, seja a fatia dos estados e municípios (1/3 do total de impostos).
Uma comparação tétrica:
Juros da dívida: 8% do PIB
Ministério da Educação: 0,8% do PIB - um dízimo dessa infinita periódica.
Ministério da Saúde: 1,9% do PIB.
A lógica está de pernas para cima e o Bom Senso virou Senso Malvadão. Pagar esses juros nos custará altos juros de presente e futuro. Dizem os super ministros meirelesmalvadões que se os juros baixam a inflação sobe, o que para o povo daria na mesma, os impostos que agora pagam os juros da dívida (interna) deixariam de ir para lá e o governo poderia investir esse dinheiro no que o povo precisa, mas aí os grandes oligopólios subiriam seus preços, mais que o montante desses juros, como já foi verificado em outras ocasiões (inflação) e o povo teria que gastar mais com as coisas do dia-a-dia do que receberia de investimentos do governo. Ou seja, voltaríamos ao caos, à balbúrdia que era antes,quando os especuladores financeiros, doleiros e afins, ganhavam muito mais, over night, over day.
A SUGESTÃO PARA LULA
Bem, mas então, e se mantivéssemos esses juros altos assim, mas os taxássemos em 25%, para começar, o que daria 2% do PIB, e os redirecionássemos, esses 2% do PIB, para a Educação e a Saúde? Seria uma manobra inédita e não inflacionária, pois os juros continuariam a ser pagos aos especuladores financeiros (já que juram que isto é necessário), porém seriam taxados na fonte, como é feito com os salários, e automaticamente direcionados para Educação e Saúde, e não para os produtos e serviços das grandes empresas através de preços inflacionados. Quem poderia se opor a isto, senão aquela meia dúzia de ricos especuladores financeiros?
As despesas com a Previdência passaram de 4,9% para 7,6% do PIB.
Gastos com juros da dívida passaram de 4% para 8% do PIB.
Isto dá um total de 25,6% do PIB.
A carga tributária passou de 24% para 38% do PIB nestes 10 anos.
Isto consta neste artigo.
Suponho, com meu pouco conhecimento do assunto (nenhuma garantia, portanto) que a diferença de 12,4% do PIB, entre carga tributária de 38% e a despesa da União de 25,6% do PIB, seja a fatia dos estados e municípios (1/3 do total de impostos).
Uma comparação tétrica:
Juros da dívida: 8% do PIB
Ministério da Educação: 0,8% do PIB - um dízimo dessa infinita periódica.
Ministério da Saúde: 1,9% do PIB.
A lógica está de pernas para cima e o Bom Senso virou Senso Malvadão. Pagar esses juros nos custará altos juros de presente e futuro. Dizem os super ministros meirelesmalvadões que se os juros baixam a inflação sobe, o que para o povo daria na mesma, os impostos que agora pagam os juros da dívida (interna) deixariam de ir para lá e o governo poderia investir esse dinheiro no que o povo precisa, mas aí os grandes oligopólios subiriam seus preços, mais que o montante desses juros, como já foi verificado em outras ocasiões (inflação) e o povo teria que gastar mais com as coisas do dia-a-dia do que receberia de investimentos do governo. Ou seja, voltaríamos ao caos, à balbúrdia que era antes,quando os especuladores financeiros, doleiros e afins, ganhavam muito mais, over night, over day.
A SUGESTÃO PARA LULA
Bem, mas então, e se mantivéssemos esses juros altos assim, mas os taxássemos em 25%, para começar, o que daria 2% do PIB, e os redirecionássemos, esses 2% do PIB, para a Educação e a Saúde? Seria uma manobra inédita e não inflacionária, pois os juros continuariam a ser pagos aos especuladores financeiros (já que juram que isto é necessário), porém seriam taxados na fonte, como é feito com os salários, e automaticamente direcionados para Educação e Saúde, e não para os produtos e serviços das grandes empresas através de preços inflacionados. Quem poderia se opor a isto, senão aquela meia dúzia de ricos especuladores financeiros?
Comentários
3% de juros e 11% de crescimento!!!!
... e um acordo pagando somente 25% da dívida...
BFranco, por emeil.
Inflação 2005
Argentina = 12,3%
Brasil = 5,1%
PIB:
o PIB argentino em 2005 = US$ 181 bi. http://www.mibsasquerido.com.ar/Argentina5.htm
O PIB brasileiro em 2005 = US$ 844 bi
http://economia.dgabc.com.br/materia.asp?materia=522072
É mais fácil crescer mais quando se é pequeno.
E o fundamental:
Em 1998 o PIB argentino era de US$ 299 bi, caiu até 2002, e em 2003 voltou a recuperar terreno, ou seja está se recuperando a 9% ao ano, e não crescendo.
Por estes motivos acho que não dá para dizermos: façamos como a Argentina!
Saudações. Jean Scharlau.
Concordo em parte com você.
Será que nossa dívida é tão grande que se tornou imerecedora de um acordo?... ou nossos negociadores não existem ou são incompetentes, ou com intenções espúrias, para isso?
BFranco
Uma avaliação da tabela do BC ( de: 06/1996 a 04/2006 ) mostra que taxas semelhantes à atual ( de: 15,75%/ ano ) só ocorreram entre 02/2001 e 03/2001. TODAS as demais, nos últimos 10 anos, foram superiores.
Notáveis foram os valores alcançados em 11/97 e 03/99 ( acima de 44%/ano ).
As taxas e ocorrências dos respecticos períodos ( de alta, de baixa, de incremento e de redução ) valem um estudo mais detalhado. A palavra fica com os economistas!
http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS
www.bcb.gov.br
É Partir do princípio - e dos princípios. Se houver bastante gente falando nisto, pode ser que eles sintam o bafo quente do povo e não queiram lhe dar as costas.
Esta é a verdade.
Abraços
Araken
»
»