Para o Heitor Reis, ontem.
Outro dia achei lá no "Acampamento Farroupilha" uma mistura de buteco e galpão que para serem totalmente autênticos só faltaram as pulgas e o bebum chato (não, não senti falta de nada). Os caras fizeram a decoração a capricho, pena que não fotografei. Tinha galinha, pato e ganso e um cusco enrodilhado num canto, atrás do balcão era o quarto do bolicheiro e da prenda (a porta aberta, deixando ver a cama desarrumada. Espalhados pelo galpão tinha extintor sem carga, altofalante furado, garrafão vazio e empoeirado, bateria (de carro) velha, peneu de trator, fole, pás, enxadas, socador, cadeira quebrada, guarda-chuva sem pano e dezenas de outras coisas que tais. Nas paredes vários pares de botas velhas aguardando conserto ou servindo de troféu ao trabalho (detonadas, com rasgões no lado do minguinho), rolo de arame, quadro de Nossa Senhora com o Menino Jesus, cacho de banana para madurar, pernas de linguiça penduradas. Em cima do tablado uns caras tocando Gildo de Freitas e sei lá mais o quê. Era o domingo do GreNal e, pura coincidência, logo depois do gol do Grêmio apareceu um casal pilchado, dançando uma vanera, um chotis, sei lá, os dois de azul, camisa e vestido - côsa mui linda, principalmente a prenda. Ali parecia, pareceu-me, que nada daquilo era fantasia - o galo cantando lá fora, o gaiteiro cantando ali dentro e eu bicando meu refresco de cevada - acabou-se a tal gauchada aquela de butique - todo mundo ficou, de repente, virado só em gente, mais nada. E como é bom!
Outro dia achei lá no "Acampamento Farroupilha" uma mistura de buteco e galpão que para serem totalmente autênticos só faltaram as pulgas e o bebum chato (não, não senti falta de nada). Os caras fizeram a decoração a capricho, pena que não fotografei. Tinha galinha, pato e ganso e um cusco enrodilhado num canto, atrás do balcão era o quarto do bolicheiro e da prenda (a porta aberta, deixando ver a cama desarrumada. Espalhados pelo galpão tinha extintor sem carga, altofalante furado, garrafão vazio e empoeirado, bateria (de carro) velha, peneu de trator, fole, pás, enxadas, socador, cadeira quebrada, guarda-chuva sem pano e dezenas de outras coisas que tais. Nas paredes vários pares de botas velhas aguardando conserto ou servindo de troféu ao trabalho (detonadas, com rasgões no lado do minguinho), rolo de arame, quadro de Nossa Senhora com o Menino Jesus, cacho de banana para madurar, pernas de linguiça penduradas. Em cima do tablado uns caras tocando Gildo de Freitas e sei lá mais o quê. Era o domingo do GreNal e, pura coincidência, logo depois do gol do Grêmio apareceu um casal pilchado, dançando uma vanera, um chotis, sei lá, os dois de azul, camisa e vestido - côsa mui linda, principalmente a prenda. Ali parecia, pareceu-me, que nada daquilo era fantasia - o galo cantando lá fora, o gaiteiro cantando ali dentro e eu bicando meu refresco de cevada - acabou-se a tal gauchada aquela de butique - todo mundo ficou, de repente, virado só em gente, mais nada. E como é bom!
Comentários
Abç.
CF
Quem sabe vamos terceirizar ste blog?
Te proponho uma associaçao e manteremos ele atualizado.
Miguel Grazziotin
caxias do sul
Um abraço!!
(Continua batendo o ponto no Blogoleone, infelizmente não com a frequência que gostaria. Mas tô aí).
Um abraço.